Por Tatiana Bettoni Em Igreja

Legião de Maria: ação de Deus através dos corações humildes

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Ao final do mês de março, a Legião de Maria foi reconhecida pelo Pontifício Conselho para os Leigos como ‘associação internacional de fiéis’. O decreto entregue ao Dicastério vaticano aprovou os estatutos desta realidade eclesial. O reconhecimento foi recebido com surpresa e júbilo pelos membros da Legião em todo o Brasil. O presidente do Senatus São Paulo, Wanderley Turine, afirma que a notícia veio confirmar a importância do trabalho evangelizador feito por leigos há 93 anos.

"Sabemos que a Igreja é muito meticulosa em suas promoções, por isso foi uma surpresa muito agradável. Como disse Dom Josef Clemens, do Pontifício Conselho, nossa missão é apoiar os menos favorecidos. A Legião de Maria é como uma colônia de formiguinhas; ao final, colhemos um enorme fruto junto a padres e religiosas, atuando em hospitais, casas, auxiliando em batismos e Comunidades Eclesiais de Base. Nosso cunho é promover formação e mobilização dentro e fora da Igreja, o que provoca ampla espiritualidade", avalia Turine.

O bispo referencial para a Legião de Maria junto à CNBB, Dom Edson de Castro Homem, disse ao A12.com que, apesar de  significante, o reconhecimento não representa implicações práticas nas ações da Legião de Maria no Brasil e no mundo. Ele ainda ressaltou que a Legião recebeu aprovação da Santa Sé antes mesmo do Concílio Vaticano II, ocorrido em 1964. "Naquele tempo, ainda não existia o Pontifício Conselho para os Leigos”, explica Dom Edson.

 

 

Na ocasião da cerimônia, Dom Josef Clemens, Secretário do Conselho, definiu a Legio Mariae como “um sinal tangível de como o espírito missionário dos leigos, muitas vezes vivido junto aos compromissos cotidianos na família e nos locais de trabalho, pode caminhar junto com uma profunda compreensão do chamado à santidade recebido por meio do Batismo”.

“Desde seu humilde início, a Legião de Maria foi um vivo testemunho do quanto Deus pode operar através de corações humildes”, completou. 

Foto de: Paul Haring/ reprodução

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Papa Francisco passa pelo estandarte
da Legião, após missa no Vaticano em
2013.

O início na Irlanda - Nascida em 1921 em Dublin, na Irlanda, por iniciativa de um grupo de poucas pessoas guiadas por Frank Duff, funcionário do Ministério das Finanças e após Secretário particular do Ministério da Defesa irlandês, esta histórica associação viu, nos seus 93 anos de história, uma capilar difusão no mundo.

Através da formação de milhares de grupos em todos os continentes, difundiu-se a identidade própria da Legio Mariae, fortemente radicada na espiritualidade mariana e na entrega ao Espírito Santo.

O movimento propõe aos próprios membros como objetivos prioritários, a própria santificação e a participação na missão evangelizadora da Igreja por meio de empenho em tantos apostolados a serviço dos pobres e dos sofredores e daqueles que estão afastados da fé.

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