A Igreja na Pan-Amazônia é marcada pela história corajosa e profética de muitos missionários, religiosos e defensores do meio ambiente, da preservação das florestas e dos povos originários.
Ainda nos dias de hoje, o exemplo desses mártires e símbolos da luta pela preservação da floresta Amazônica lembram o grito dos mais pobres, dos quilombolas, das comunidades ribeirinhas, dos povos indígenas.
Entre tantos mártires e testemunhos proféticos estão:
Filho de seringueiro, Chico Mendes nasceu em Xapuri, no interior do Acre, em 1944. Ao lado do pai, acompanhou o trabalho dos seringueiros desde a infância.
Foi ambientalista, sindicalista, ativista político e seringueiro. Militante da conservação do meio ambiente, Chico Mendes foi assassinado em 1988 por donos de terras opositores à sua luta.
A vida de Ir. Dorothy Stang foi marcada por uma intensa luta pelo direito à terra dos numerosos camponeses que migraram para o Norte do Brasil em busca de sustento.
A missionária nascida nos Estados Unidos, mas naturalizada brasileira, contestou com coragem a exploração dos pobres da região rural, em especial daqueles que viviam na Amazônia.
Por causa de seu trabalho em favor da justiça, foi assassinada em fevereiro de 2005, em uma estrada rural do município de Anapu (PA).
Sua atuação é lembrada pelos projetos de reflorestamento e de geração de emprego e renda para a população pobre.
Missionário comboniano ordenado na Itália e enviado ao Brasil em 1980 para assumir o trabalho em Cacoal (RO), a 480 quilômetros da capital Porto Velho, na defesa dos indígenas e trabalhadores rurais sem terra.
Foi assassinado em 1985, aos 32 anos, na Amazônia brasileira, quando voltava de uma missão de paz. Defensor dos índios e dos pobres foi baleado pelo seu compromisso com os sem terra.
Assassinada às margens do Rio Paciá, em Lábrea, no Amazonas, onde trabalhava com os Povos indígenas Apurinã. Tinha 52 anos quando foi assassinada em abril de 1985.
Morreu em defesa da terra indígena e buscando a paz, os direitos dos mais pobres e a defesa dos direitos indígenas. Por causa do compromisso total com os menos favorecidos, tramita no Vaticano a sua causa de beatificação.
Marçal de Souza nasceu no estado de Mato Grosso do Sul em 1920. Indígena, pertencia à etnia guarani-nhandevá.
No início da década de 70 começou sua luta na defesa dos direitos dos índios e no enfrentamento da extração ilegal de madeira e riquezas da floresta, escravidão indígena e tráfico de meninas índias.
Foi um dos criadores da União das Nações Indígenas (UNI), uma entidade que reúne indígenas brasileiros, fundada em 1980.
Neste mesmo ano é escolhido representante da comunidade indígena para discursar ao Papa João Paulo II, na primeira visita de um pontífice ao Brasil.
Foi assassinado a tiros, na aldeia Campestre, em novembro de 1983.
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