No próximo ano, a Igreja celebrará um Jubileu ordinário sob o tema “Peregrinos da Esperança”, proclamado pelo Papa Francisco. Na bula de proclamação, o Papa nos lembra que este tempo de renovação será imbuído da virtude da esperança: “Spes non confundit — a esperança não engana” (Rm 5, 5).
Sob a luz dessa esperança, o apóstolo Paulo infunde coragem à comunidade cristã de Roma, enfatizando que a esperança é a mensagem central do próximo Jubileu, proclamado a cada vinte e cinco anos (...) Possa ser, para todos, um momento de encontro vivo e pessoal com o Senhor Jesus, «porta» de salvação (cf. Jo 10, 7.9); com Ele, que a Igreja tem por missão anunciar sempre, em toda a parte e a todos, como sendo a «nossa esperança» (1 Tm 1, 1).
O que é o Jubileu?
O Jubileu tem suas raízes no Antigo Testamento, onde, a cada 50 anos, o povo de Israel era convocado a um tempo de reconciliação, libertação e restauração. Na tradição católica, o Jubileu transformou-se em um período de graça e reconciliação com Deus e com o próximo. Os jubileus ordinários são celebrados a cada 25 anos, e o próximo ocorrerá em 2025, aguardado com grande expectativa por toda a Igreja.
O Jubileu é repleto de elementos que o tornam uma celebração única na vida da Igreja. Um desses elementos é a peregrinação, um ato de fé e penitência que conduz os fiéis às igrejas jubilares, onde podem atravessar a Porta Santa. Essa peregrinação simboliza a jornada de conversão e renovação que cada cristão é chamado a viver.
A Porta Santa e seu significado
A Porta Santa, aberta em basílicas como a de São Pedro, em Roma, é um dos símbolos mais emblemáticos do Jubileu. Geralmente fechada, ela só é aberta durante o ano jubilar, representando a misericórdia de Deus, sempre disposta a acolher o pecador arrependido.
Cruzar a Porta Santa é realizar uma passagem espiritual, um caminho de conversão que conduz à vida nova. Com este gesto, somos convidados ao encontro com Cristo, pois Ele é a porta que nos leva ao Pai.
Esse gesto simbólico é acompanhado pela indulgência plenária, que oferece a remissão das penas temporais dos pecados já confessados e perdoados pelo sacramento da confissão.
Esse ato deve ser realizado com profunda devoção e contrição de coração, buscando uma verdadeira conversão interior e um compromisso com a vivência de uma fé viva e renovada.
O Jubileu ordinário de 2025 é uma oportunidade única para os fiéis renovarem sua fé e experimentarem a misericórdia de Deus de maneira profunda. Cruzar a Porta Santa nos convida a reconhecer a imensa bondade de Deus, que nos ama e quer nos resgatar do pecado com seu abraço misericordioso.
Neste ano de graça, somos convidados a peregrinar, tanto espiritualmente quanto fisicamente, em busca de uma renovação profunda que nos leve a uma vida de maior comunhão com Deus e com o próximo.
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