A Constituição Federal consagra o direito indígena de manter suas terras, seu modo de vida, atividades produtivas, preservação de suas culturas e suas tradições. De acordo com a Constituição, os povos indígenas do Brasil detêm o direito originário e o usufruto exclusivo sobre as terras que tradicionalmente ocupam.
Na prática, nas regiões mais distantes, esses direitos não são respeitados. É isso que denuncia o Indígena Francisco, da Amazônia Brasileira. “Nosso povo clama por socorro! A floresta e a terra para nós é muito significativa, pois é dela que sobrevivemos”.
Sobre a atuação da Igreja Católica, ele diz que as equipes itinerantes e o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) auxiliam os indígenas a entender e reivindicar seus direitos.
O Cimi é um organismo vinculado à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) que, em sua atuação missionária, conferiu um novo sentido ao trabalho da Igreja Católica junto aos povos indígenas.
“O Sínodo traz esperança do mundo ouvir nosso clamor, nosso anuncio e denuncia. Esperamos que após este eventos tenhamos uma resposta”, afirma ele.
A jornalista do A12, Polyana Gonzaga, conversou com Francisco para entender a realidade de seu povo e de que forma o Sínodo tem relação com essas questões.
Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:
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