Com o prelúdio da pandemia da COVID-19, o lockdown e o advento do home office, vimos crescer rapidamente o número de transmissões das Santas Missas, seja dos grandes Santuários, como das Paróquias que para continuarem a alcançar os fiéis presos em suas casas por precaução contra o vírus, queriam de alguma forma chegar até a comunidade e formar a assembleia celebrante.
O número de influencers católicos também disparou durante a pandemia. Tanto os mais radicais dos conservadores como os mais radicais dos libertários adequaram-se para chegarem aos seus interlocutores nos diversos meios digitais.
Este fenômeno digital católico chamou a atenção de muitos pesquisadores, pois traz alguns questionamentos como por exemplo: “por que você segue tal influencer?” ou “o que tal pessoa influencia em sua vida, que organismos da Igreja como a CNBB não conseguem influenciar?”. Leia MaisCNBB lança livro digital sobre o “jeito jovem de ser Igreja”O mundo digital como instrumento de evangelização
É preciso estar atento a estes fenômenos surgentes. Já não conseguimos mais controlá-los porque quando surgiram, não tiveram um acompanhamento prévio e agora, dois anos depois, percebe-se que perdeu-se o controle deste fenômeno digital e onde havia certa cautela em adentrar o ambiente digital, agora tornou-se um ambiente “conhecido”, “próspero” para as diversas formas de pensamento e ideologias surgentes.
Com estes fatores vemos um movimento surgente com o advento da pós-modernidade, a fragmentação do ser humano e de suas escolhas, ou seja, a cada momento em que você é colocado sob um questionamento, em que você deve escolher entre vários “canais” midiáticos digitais, percebe-se que há, também, uma escolha por um determinado estilo eclesial.
Com esta escolha, vemos o grande “mercado da fé” sendo criado, pois já não existe o cristianismo católico, mas existem diversos tipos de catolicismo dentro da pluralidade social existente atualmente.
São questionamentos que devemos nos fazer, pois com o passar do tempo, veremos que o ser humano fragmentado buscará novas opções, a angústia humana crescerá e qual será a resposta que iremos buscar da Igreja? Ou como vemos hoje, qual resposta quero ouvir por parte da Igreja?
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