Igreja

“Os jovens da Igreja podem ser fermento”, diz Dom Odelir José Magri

Escrito por Letícia Dias

26 ABR 2023 - 16H13 (Atualizada em 26 ABR 2023 - 17H15)

Rawpixel.com/ Shutterstock

No Evangelho de Lucas, capítulo 13, Jesus afirma que o Reino de Deus é semelhante ao fermento. Esse ingrediente muito utilizado para o crescimento de pães e bolos, por exemplo, nesse trecho bíblico está relacionado a uma mudança silenciosa, porém visível.

Nesse sentido, a Igreja nos apresenta figuras jovens como a do Beato Carlo Acutis, um jovem que foi capaz de demonstrar o seu amor por Jesus e pela Eucaristia nos meios digitais, mesmo em meio a uma cultura onde o sagrado muitas vezes possui um papel secundário. Leia MaisDom Américo diz que a JMJ é uma oportunidade de conhecer o “Jovem universal”CNBB lança livro digital sobre o “jeito jovem de ser Igreja”

“A vida terrena de Carlo foi breve, muito breve, mas foi plena. Foi como uma corrida, uma corrida para o céu. Ele tomou o caminho desde o dia de sua Primeira Comunhão, quando encontrou Jesus em seu Corpo e Sangue. Sim, porque Jesus não é uma ideia, ou uma regra moral, não. Jesus é uma pessoa, um amigo, um companheiro de viagem”. (Papa Francisco, em 05 de agosto de 2022).

Dom Odelir José Magri, Bispo de Chapecó (SC) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, disse ao A12 durante a 60ª Assembleia Geral dos Bispos, em Aparecida (SP), que é importante ligar essa facilidade do jovem com a comunicação digital às experiências missionárias concretas do dia a dia.

Os jovens têm que ter momentos de formação ou de celebrações, mas são muito cativados por ações bem concretas. Então, eu diria que [isso se dá] com experiências missionárias, visitas missionárias e também indo ao encontro de realidades de periferia, de pobreza, de situações mais difíceis ou de sofrimento”. 

Jaison Alves/CNBB Sul 3
Jaison Alves/CNBB Sul 3


O Bispo de Chapecó afirmou que essas vivências se refletem de forma espontânea no modo de cada um viver a fé, de rezar e de enxergar a Igreja. “Por isso, os jovens têm se sentido muito cativados pelo Papa Francisco, pelo jeito dele, as ações dele, pela provocação, pela simplicidade, pelo testemunho e isso os envolve”, disse.

Dom Odelir falou também que podemos não ter a maioria dos jovens na Igreja, “mas aqueles que temos podem ser um fermento bonito”.

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