Após ser nomeado pelo Vaticano como bispo auxiliar da Arquidiocese de Brasília (DF), em dezembro de 2022, o Monsenhor Antônio de Marcos recebeu a Ordenação Episcopal na manhã do último sábado (25) na Catedral da Diocese de São Carlos (SP). O lema da nova missão de Dom Antônio é “Populus tuus, populus meus”- “O teu povo será o meu povo!” (Rt 1,16c).
Leia MaisSantuário Nacional acolhe Ordenação Episcopal de Mons. Geraldo de PaulaPor que os Padres deitam no chão quando são ordenados?A Santa Missa teve como ordenante principal o Arcebispo de Brasília (DF), Cardeal Paulo Cezar Costa, tendo como concelebrantes ordenantes o Bispo Diocesano de São Carlos, Dom Luiz Carlos Dias e o Dom Eduardo Malaspina, Bispo Diocesano de Itapeva.
Dom Paulo destacou para Dom Antônio a importância do serviço em pastorear o povo de Deus nessa nova missão.
“Vigiai com amor sobre toda a Igreja, na qual o Espírito Santo te confia para reger comigo na Igreja de Deus, tenha a firme convicção de que o Episcopado é um serviço e não uma honra. O bispo deve distinguir-se mais pelo serviço do que pelas honrarias recebidas. Como Senhor Jesus nos deu como preceito: Aquele que é o amor seja como menor; aquele que preside, como aquele que serve”.
O rito da Ordenação
Após o Evangelho, aconteceu a leitura da bula papal e o diálogo, no qual o eleito expressou ao bispo consagrante a sua aceitação ao convite da Igreja.
Logo em seguida, em sinal de entrega, Monsenhor Antônio de Marcos se prostrou ao chão durante a ladainha de todos os santos. Mas foi pela imposição das mãos do Arcebispo de Brasília e demais membros do episcopado que o eleito recebeu a sucessão apostólica se tornando bispo da Igreja.
“Que eu consiga, assim eu peço, como Maria Santíssima, dizer sim à vontade divina. Ela, que queria ser somente uma escrava do Senhor, se tornou Medianeira de todas as graças e Mãe do povo de Deus. Hoje peço, como menor de seus filhos, que eu sempre faça tudo o que nosso senhor disser, certo de que o povo que é dele não é outro senão meu Senhor: meu povo é teu povo, faz do teu povo o meu povo e fortalece-me de novo na tua graça! Amém!”, falou o novo Bispo.
O novo bispo tem 56 anos e nasceu em Ibaté (SP), e após sete anos de estudos no seminário diocesano de São Carlos e na Pontifícia Universidade Católica de Campinas, foi ordenado sacerdote em 10 de setembro de 1999.
Além de sua última função, auxiliando de novos sacerdotes no seminário, Dom Antônio foi vigário e pároco em diversas regiões da Arquidiocese, e outras atribuições como Coordenador de Região Pastoral, membro dos Conselho de Presbíteros, Consultores, Formadores e da Comissão Diocesana para a proteção de menores e pessoas em situação de vulnerabilidade.
“A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) envia felicitações pela sua nomeação como novo bispo auxiliar na arquidiocese de Brasília (DF), oportunidade de se somar ao pastoreio do Cardeal Dom Paulo Cezar Costa junto à porção do povo de Deus que vive naquela Igreja particular”, diz o trecho da saudação da entidade ao novo bispo.
Dom Antônio falou ao Cardeal Paulo e aos fiéis da Capital Federal, manifestando sua unidade com a Igreja Particular que o recebe:
“Ao clero dessa importante arquidiocese do nosso querido País, elevo o desejo de ser irmão colaborador, com Vossa Eminência e os seus, na implantação dos valores evangélicos e da vivência das virtudes, a fim de construirmos uma vida perfeita, à estatura de Cristo. São eles vosso rebanho. É Vossa Eminência o seu pastor. Conquanto, caminhamos todos juntos para o mesmo redil, onde seremos todos ovelhas a ser apascentadas por Ele. Fato é, sou um homem interiorano, simples, filho de lavradores e, com cada um do vosso clero, quero continuar a ser assim: simples, amigo, próximo, irmão”.
O bispo recém-nomeado pelo Papa Francisco pediu a intercessão da Sagrada Família para esta nova etapa de seu ministério e para o povo de Deus:
“Por fim, confio-vos, e a cada um desses vossos fiéis, à Virgem Maria, a Santíssima Senhora, a Virgem Aparecida. Ela, Rainha e Padroeira do Brasil, é Mãe, é Senhora e é modelo de servidora do Evangelho e do chamado de Deus. A São José, pai nutrício de Nosso Senhor, patrono da Igreja universal, confio as vossas causas mais difíceis, bem como as minhas e a de todo o Povo de Deus, para que ele nos ajude a viver com fidelidade a justiça e o amor”.
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