A Pastoral do Migrante da Diocese de Roraima oferece curso de português para migrantes em Boa Vista (RR). Trata-se do projeto ‘Português para Acolhimento’, destinado a migrantes venezuelanos. A iniciativa é uma parceria entre o SPM (Serviço Pastoral do Migrante) da Diocese de Roraima e a UFFR (Universidade Federal de Roraima).
Cada turma possui 30 alunos. Os conhecimentos sobre o idioma brasileiro são repassados por professores voluntários. Ao final do curso, os participantes receberão certificação emitida pela UFRR. A carga horária é de 60 horas/aulas.
A comunidade São João Batista, no bairro Caranã, assumiu o desafio e teve duas turmas instaladas neste mês de março.
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Segundo o secretário da Pastoral do Migrante, Eduardo Freitas, as aulas servirão para que os venezuelanos tenham conhecimentos sobre a cultura brasileira e aprendam a falar português. “Os conhecimentos também serão úteis para que possam se adequar e entender melhor as leis do país e ajudar na busca por uma colocação no mercado de trabalho”, esclareceu.
A professora voluntária Dinací Silva de Sousa ressaltou que as aulas serão em apenas um turno (período da tarde) no prédio da Cáritas, e que inicialmente estão participando 35 alunos migrantes, dentre eles, jovens, adultos e idosos. “Apesar de ser apenas uma hora de aula, os alunos terão que respeitar regras como chegar no horário, ficar em silêncio e ter atenção ao aprendizado”, completou a professora.
Para a aluna migrante, Gladys Cedeño, é fundamental participar das aulas para que possa entender as leis do país e assim poder trabalhar, além de melhorar a comunicação do dia a dia.
De acordo com a coordenadora do SPM, irmã Valdiza Carvalho, o projeto já concluiu 18 turmas no ano passado. As aulas são totalmente gratuitas, com material didático entregue pelo SPM.
Em 2019, segundo a coordenadora, quatro turmas já estão em funcionamento. “A meta é ampliar o curso aos municípios do interior do Estado, com turmas manhã, tarde e noite”, afirmou.
Na oportunidade, Ir. Valdiza adiantou que novas turmas poderão ser formadas, desde que as comunidades católicas manifestem o interesse em montar uma turma. “O SPM está aberto a novas sementes plantadas. Precisamos também que novos professores voluntários possam aderir o projeto, uma vez que são dois professores por turma”, comentou.
Fonte: Ascom/Cáritas
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