Igreja

Por que devo me casar no religioso?

“Casar na Igreja é uma vocação que requer oração, discernimento e acompanhamento espiritual”

Escrito por Lais Silva

11 MAI 2022 - 16H48 (Atualizada em 13 MAI 2022 - 11H05)

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Depois do pedido de casamento, os noivos já começam a pensar em buffet, bandas, roupas, decoração... E muitos até esquecem dos detalhes do casamento religioso, enquanto outros nem pensam nesta cerimônia. A verdade é que casar no religioso é vocação, requer compromisso e oração.

O Missionário Redentorista Pe. Anísio Tavares contou ao A12 por que os noivos devem, sim, realizar a cerimônia religiosa, e reforçou que o casamento é mais do que um contrato, uma cultura; é na verdade, uma vocação.

“Casar na Igreja hoje tem várias motivações. Muitos casais buscam esse momento para realizar um sonho, geralmente da noiva. É fato que muitas pessoas se casam na Igreja mais pelo significado cultural que propriamente religioso. A Igreja e os casais precisam estreitar sempre mais os laços no que diz respeito à celebração matrimonial, para que esse evento significativo para o casal e para a comunidade cristã não fique somente para as “vésperas” da celebração. Casar na Igreja é uma vocação que requer oração, discernimento e acompanhamento espiritual”.

É necessário que o casal se prepare para realizar o matrimônio. Existe um processo para seguir, e essa preparação é fundamental. Ainda na juventude, é importante aprender sobre o casamento, missão e vocação.

“A preparação para o casamento na Igreja Católica precisa começar já na catequese, sobretudo com os adolescentes. Esse é o momento de se apresentar a vida matrimonial como uma das vocações do povo de Deus! A Pastoral Familiar tem grande espaço de atuação missionária não só junto aos casais, mas também às crianças e jovens para lhes transmitir os valores do matrimônio cristão”.

Pe. Anísio Tavares explicou que o casamento nem sempre será fácil e é por este motivo que o casal deve estar alinhado com seus pensamentos, caminhos, diálogo e principalmente com a fé.

“Casamento não é mar de rosas nem mar de espinhos. Tudo na vida tem medida e dá a consistência do viver. O enamoramento de um pelo outro tem que chegar a um grau de maturidade que possibilite ver qualidades e limites de cada um e, a partir daí, verificar muito seriamente se há disposição em caminhar juntos na doação mutua por toda a vida, no amor. O enamoramento não é uma fase a ser superada, mas amadurecida ao longo de toda a vida”.

Leia MaisO que o casamento representa para a Igreja Católica?O exemplo de Maria e José para os casamentos de hoje em dia Casamento não é um 'puxadinho'

Casamento no Santuário Nacional

Os noivos que têm interesse em realizar a cerimônia de casamento no Santuário Nacional de Aparecida ou na Basílica Histórica devem seguir orientações da pastoral. Clique aqui.

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