A genealogia de Jesus é apresentada nos Evangelhos de Mateus e Lucas como um registro de sua linhagem e história familiar. Seu objetivo é demonstrar a origem e as credenciais de Jesus, conectando-o aos antepassados que formaram o Povo de Deus.
No Evangelho de Mateus (Mt 1,1-25), o foco é mostrar Jesus como o Salvador prometido pelos profetas. Mateus destaca que Jesus é filho de Abraão, para que os judeus reconhecessem nele o Salvador enviado por Deus, pertencente ao povo escolhido. Além disso, apresenta Jesus como filho de Davi, garantindo sua legitimidade para reinar sobre Israel, já que pertencia à linhagem real.
A genealogia inclui nomes marcantes da história do povo, ligando Jesus aos patriarcas, especialmente Abraão, o pai da nação judaica.
Descubra o significado da genealogia de Jesus com o Padre Inácio de Medeiros, C.Ss.R. Assista ao vídeo agora!
Os Antepassados distantes do Messias
Esron
Filho de Perez, Esron faz parte da genealogia de Davi e Jesus, embora sua história não seja muito detalhada.
Arão
Arão, bisneto de Judá e casado com Eliseba, é outro nome na linhagem de Davi e Jesus, sendo um dos grandes líderes de Israel.
Aminadabe
Aminadabe, filho de Arão e pai de Eliseba, é mencionado na genealogia como avô de Naassom, líder da tribo de Judá.
Naassom
Naassom foi príncipe da Tribo de Judá e figura importante durante o período da travessia do deserto.
Salmom
Salmom, filho de Naassom, foi membro do exército israelita e casou-se com Raab, gerando Boaz, avô de Davi.
Boaz
Boaz, filho de Salmom e Raab, casou-se com Rute e gerou Obed, bisavô de Davi.
Obed
Obed, filho de Boaz e Rute, foi o pai de Jessé, avô de Davi, e teve uma vida marcada por lealdade e fé em Deus.
Raab
Raab, uma ex-prostituta de Jericó, ajudou os espiões israelitas e se tornou parte da linhagem messiânica ao casar-se com Salmom e gerar Boaz.
Rute
Rute, moabita e viúva, permaneceu fiel à sua sogra Noemi e se casou com Boaz, tornando-se bisavó de Davi.
Jessé
“De Jessé (raiz) nasceu a vara, da vara nasceu a flor e da flor nasceu Maria, de Maria o salvador”. Jessé, pai de Davi, é mencionado como ancestral de Jesus, e em algumas passagens é referido como a "raiz de Jessé", simbolizando a continuidade da promessa de Deus.
Davi
Davi, o segundo rei de Israel, é lembrado por sua coragem, fé e arrependimento. Sua linhagem é ligada à promessa messiânica, e ele se tornou símbolo do futuro Messias.
Salomão
Salomão, filho de Davi e Bate-Seba, foi conhecido por sua sabedoria e pela construção do Templo de Jerusalém. Seu reinado foi marcado pela paz e prosperidade, mas após sua morte, o reino se dividiu.
Roboão
Roboão, filho de Salomão, foi o primeiro rei de Judá após a divisão do reino. Seu reinado foi marcado por decisões impopulares e negligência religiosa.
Abias
Abias foi filho de Roboão e neto de Salomão. Ele governou o Reino de Judá por três anos, conforme mencionado no 1º Livro de Reis e em 2º Crônicas. Apesar de ter seguido o exemplo de seu pai, Roboão, em muitos aspectos, Abias teve alguns momentos de fidelidade a Deus, especialmente em sua luta contra o Reino de Israel.
Asa
Asa foi filho de Abias e neto de Roboão, sendo o terceiro rei de Judá. Ele governou por 41 anos e é lembrado por sua fé em Deus e por ter promovido reformas religiosas, afastando a idolatria de Judá. Seu reinado foi considerado um período de prosperidade e paz, e Asa buscou restaurar a fidelidade a Deus, o que garantiu a ele a aprovação divina.
Josafá
Josafá, filho de Asa, foi o quarto rei de Judá. Ele governou por 25 anos e é conhecido por suas alianças estratégicas com o Reino de Israel e por sua reforma religiosa. Josafá foi um rei temente a Deus, mas algumas de suas alianças políticas acabaram prejudicando o povo de Judá. No entanto, ele também incentivou a justiça e a observância das leis de Deus.
Jorão
Jorão foi filho de Josafá e se tornou o rei de Judá. Seu reinado durou oito anos e foi marcado por uma série de decisões impias, inclusive se casando com Atalia, filha de Acabe, rei de Israel. Ele afastou-se de Deus, praticando atos de idolatria, o que resultou no enfraquecimento de seu reino. Jorão morreu de uma doença dolorosa, e seu reinado terminou de forma trágica.
Acazias
Acazias foi filho de Jorão e neto de Josafá, e governou Judá por um ano. Ele continuou a política ímpia de sua mãe, Atalia, e de seu pai, Jorão. Acazias se aliou ao Reino de Israel durante seu breve reinado, mas foi assassinado por Jeú, que havia sido ungido por Deus para destruir a casa de Acabe, rei de Israel.
Atalia
Atalia, filha de Acabe e Jezabel, foi a única mulher a reinar em Judá. Ela usurpou o trono após a morte de seu filho Acazias e governou por seis anos. Durante seu reinado, ela procurou exterminar toda a descendência real, mas Jehosheba, filha de Jeorão, escondeu o neto de Atalia, Joás, e conseguiu preservá-lo. Quando Atalia foi derrotada, Joás foi coroado rei.
Joás (ou Jeovás)
Joás foi o filho de Acazias, neto de Atalia, e foi o rei de Judá que, aos sete anos, subiu ao trono após a queda de Atalia. Ele foi um rei justo durante a maior parte de seu reinado, sendo guiado pelos ensinamentos do sacerdote Joiada. Joás iniciou reformas para restaurar o Templo de Jerusalém, mas depois de desviar-se de Deus, ele sofreu uma morte violenta.
Amázias
Amázias foi filho de Joás e governou Judá por 29 anos. Embora tenha iniciado seu reinado com fé e justiça, Amázias se afastou de Deus mais tarde e sofreu derrotas militares. Ele foi assassinado por conspiradores, mas seu filho Uzias (também conhecido como Azarias) assumiu o trono após sua morte.
Uzias (Azarias)
Uzias foi um dos mais longos e prósperos reinados de Judá. Começou como um rei bom, sendo uma pessoa que buscava seguir os caminhos de Deus. Sob sua liderança, o reino foi restaurado e experimentou prosperidade. No entanto, sua fé e obediência começaram a enfraquecer, o que resultou em sua punição divina, sendo acometido de lepra até o fim de seus dias.
Jotão
Jotão, filho de Uzias, governou Judá por 16 anos. Ele seguiu as boas práticas de seu pai, mas, ao contrário de Uzias, não entrou no templo de Deus. Durante seu reinado, Judá se manteve fiel a Deus, e ele conseguiu resistir a pressões externas. No entanto, seu reinado foi marcado por dificuldades internas e por uma crescente corrupção.
Acaz
Acaz foi filho de Jotão e o próximo rei de Judá. Ele é lembrado como um dos piores reis de Judá, devido à sua idolatria e à sua aliança com o império assírio. Durante seu reinado, ele levou Judá a se afastar ainda mais de Deus, resultando em desastres para o povo e enfraquecimento do reino.
Hezquias
Hezquias foi filho de Acaz e se tornou um dos melhores reis de Judá. Ele promoveu reformas religiosas, destruiu altares de idolatria e restaurou o Templo. Durante seu reinado, Judá foi poupada da destruição pelos assírios, graças à sua fé em Deus. Seu reinado foi marcado por um grande avivamento religioso e prosperidade.
Manassés
Manassés foi filho de Hezquias e é considerado um dos piores reis de Judá. Durante grande parte de seu reinado, ele praticou a idolatria e fez o mal diante de Deus. No entanto, após ser levado cativo pelos babilônios, ele se arrependeu e voltou a Deus, mas as consequências de seus pecados afetaram o reino.
Amom
Amom foi filho de Manassés e governou Judá por dois anos. Ele seguiu os passos impios de seu pai, Manassés, e, por isso, foi assassinado por seus próprios servos. Seu filho Josias assumiu o trono após sua morte.
Josias
Josias foi um dos melhores reis de Judá e iniciou reformas religiosas importantes, restaurando o culto a Deus. Durante seu reinado, foi encontrado o Livro da Lei, que havia sido perdido, e ele promoveu um avivamento espiritual em Judá. Josias morreu em batalha, tentando resistir ao avanço egípcio, mas seu legado de fé foi importante.
Jeconias (ou Conias)
Jeconias, também conhecido como Conias, foi um dos últimos reis de Judá antes da destruição de Jerusalém pelos babilônios. Seu reinado foi curto e marcado por impiedade. Após a destruição de Jerusalém, ele foi levado para a Babilônia, onde viveu o restante de seus dias. Seu exílio representou o fim da dinastia davídica, mas a promessa messiânica continuou através de Jesus.
Shealtiel
Shealtiel foi um descendente de Davi e o pai de Zorobabel. Ele é importante porque foi um dos responsáveis por dar continuidade à linhagem davídica após o exílio babilônico.
Zorobabel
Zorobabel, filho de Shealtiel, foi um líder que desempenhou um papel crucial no retorno dos judeus do exílio babilônico e na reconstrução do Templo de Jerusalém. Ele é considerado um antepassado importante na genealogia de Jesus.
Abiúd
Abiúd foi filho de Zorobabel, mas pouco se sabe sobre sua vida. Sua principal importância é como um elo na linhagem que leva a Jesus Cristo.
Eliamkim
Eliakim foi filho de Abiúd, e sua posição na genealogia de Jesus reforça a continuidade da linhagem davídica, embora sua história na Bíblia seja um tanto obscurecida.
Azor
Azor foi filho de Eliakim, mantendo a continuidade da linhagem de Davi até o nascimento de Jesus.
Sadoc
Sadoc foi filho de Azor, e é parte da linhagem que leva até Jesus. Seu nome é uma lembrança de uma geração de continuidade da linhagem real de Davi.
Aciún
Acim foi filho de Sadoc e, embora seu papel seja pouco documentado, ele mantém a linhagem de Davi até a geração de José.
Eliúd
Eliúde foi filho de Acim e mais uma geração da linhagem que se estende até Jesus.
Eleazar
Eleazar foi filho de Eliúde e, como seus antecessores, é parte da linhagem que culmina com o nascimento de Jesus.
Mattan
Mattan foi filho de Eleazar e é o último nome antes de José, marido de Maria, mãe de Jesus.
José
José, marido de Maria, é o último da linhagem davídica mencionada em Mateus. Ele é importante por ser o pai adotivo de Jesus, o Messias, cumprindo a promessa de que o Salvador viria da linhagem de Davi.
Maria
Maria, mãe de Jesus, é o ponto culminante da genealogia de Jesus, pois, através dela, Jesus, sendo filho de Davi, vem ao mundo como o Salvador prometido.
:: Faça um exercício neste Natal: escreva num papel os nomes de todos os seus antepassados que você conhece ou se lembra e reze por cada um deles mentalmente. Depois, coloque o papel sob seu presépio ou árvore de Natal. Caso não saiba ou não se lembre de ninguém, reze também, pois Deus certamente os conhece pelo nome!
Papa faz a abertura da Porta Santa no Vaticano
"Com Cristo, a esperança nunca desilude", afirmou o Papa na abertura da Porta Santa e do Jubileu 2025.
Compreenda o real sentido do Natal
Livro da Editora Santuário traz a verdadeira essência em que devemos viver o Natal!
Ao nascer, Cristo abriu para nós a porta da Salvação
O Natal celebra a chegada da salvação por meio da encarnação de Jesus. Ele é a grande luz que ilumina nossas trevas e nos oferece esperança e vida nova.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.