Igreja

Qual a língua oficial do Sínodo em Roma?

Escrito por Redação A12

21 OUT 2024 - 15H38 (Atualizada em 25 OUT 2024 - 09H43)

Nathalia Oliveira/ A12

O Sínodo tem a proposta de escuta para ser discernida a vontade de Deus para a Igreja. Leia MaisSegunda etapa do Sínodo entra na última semana de trabalhosNão perca a cobertura exclusiva do encerramento do Sínodo dos Bispos em Roma

“Trata-se, com a ajuda do Espírito Santo, de escutar e compreender as vozes, ou seja, as ideias, as expectativas, as propostas, para discernir juntos a voz de Deus que fala à Igreja”, disse o Papa Francisco.

A partir disso, podemos pensar como são realizadas as escutas dentro do Sínodo, se há uma língua oficial ou tradução simultânea.

A língua oficial da Igreja é o latim. Apesar disso, não é o caso do Sínodo, pois desde 2014 o Papa Francisco tomou a decisão de que o italiano passaria ser a “língua oficial”.

Contudo, neste Sínodo com o tema sinodalidade, há outras quatro línguas oficiais: inglês, francês, espanhol e português, pois o italiano não é a língua franca, ou seja, a mais utilizada e falada entre os presentes na assembleia.

Desse modo, as mesas redondas no Salão Paulo VI estão sendo divididas em grupos de idiomas para facilitar a comunicação entre pessoas que falam a mesma língua.

Reproduçãp/ Vatican Media
 Reproduçãp/ Vatican Media


E quando há a necessidade de se ouvir ou falar com toda a sala, a tradução nos cinco idiomas está disponível junto com a língua alemã, que apesar de não ser oficial, está disponível graças a um financiamento dos países envolvidos.

Além dos discursos oficiais, principalmente durante os intervalos, os membros continuam conversando entre si, muitas vezes falando vários idiomas.

“Há muitas pessoas que falam duas, três ou até mesmo muitas outras línguas, e elas não hesitam em mudar de grupo de línguas para ter uma visão mais ampla do que está acontecendo na assembleia”, explicou uma pessoa envolvida nas comunicações do Sínodo à Aleteia.

A exceção 

Os bispos Joseph Yang Yongqiang, de Hangzhou, e o bispo Vincent Zhan Silu, de Xiapu, na China, falam apenas mandarim. Além deles, há participantes de Taiwan e de Hong Kong, como, por exemplo, o cardeal Stephen Chow.

Nesse caso, “eles são os únicos que têm um intérprete com eles”, afirmou uma pessoa envolvida na organização do Sínodo. Por meio dos intérpretes, os dois bispos puderam dar suas contribuições e dialogar com o Papa Francisco.

Fonte: Aleteia

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