Em algum momento da Quaresma, e agora da Semana Santa, você chegou a participar de alguma celebração diferenciada?
Leia MaisEm qual Missa da Semana Santa devo ir?Entenda o sentido da Semana SantaMissas penitenciais às 5 da manhã durante as sextas-feiras, confissões comunitárias com absolvição dos pecados e mesmo reflexões e procissões diversas como a das Dores de Maria e a do Senhor Morto fazem parte da paraliturgia, nome dado à realização desses ritos que não pertencem propriamente ao que a Igreja chama de liturgia oficial (sacramentos, liturgia das horas, sacramentais, etc.), mas que se assemelham na sua estrutura e textos, autorizados e incentivados pela Santa Igreja neste período em que vivemos.
“Essas celebrações diferenciadas muitas vezes são frutos da fé de uma comunidade ou de alguém que iniciou essa celebração e que foi sendo inserida pouco a pouco na cultura e na fé do povo e que ninguém sabe quem é ou quando foi pela primeira vez celebrada ou também é fruto da nossa colonização portuguesa, onde os nossos colonizadores trouxeram costumes religiosos de além-mar e que pouco a pouco foram se abrasileirando para a nossa realidade de fé”, nos ensina o Padre José Carlos de Melo, o Padre Carlinhos, da Arquidiocese de Aparecida.
O sacerdote também enfatiza que a Igreja permite estes atos de piedade para que seja aplicada uma catequese de forma simples, onde pessoas simples, mas que, com uma fé viva, compreendem os mistérios que estão sendo celebrados, bem como disse Jesus.
“Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado” (Mt 11, 25-26)
Ao longo da Quaresma, as comunidades procuram se preparar para a Semana Santa, através das procissões penitenciais, com a via-sacra geralmente dentro da temática da Campanha da Fraternidade deste ano, e de outras celebrações que visam sintonizar o coração para o arrependimento e conversão.
Em algumas comunidades depois do Sábado Santo, as pessoas saem ainda à noite com a procissão do Cristo Ressuscitado, com sua imagem gloriosa. Essa procissão acontece na manhã de domingo, geralmente às 5 da manhã, com a aurora do dia.
“Seja a celebração paralitúrgica que você for vivenciar, vivencie com piedade, fé e procure dar sentido na sua vida tudo o que for celebrado tirando propostas concretas para serem vividas em sua vida”, completou o Padre Carlinhos.
O Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta salienta que todos os ritos, celebrações e também os mutirões de confissão realizados pelas dioceses brasileiras nos colocam na direção e alcance desta alegria sem fim, que é a celebração da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“O tempo favorável está nos ajudando a renovar nossas vidas a caminho da Páscoa, quando renovaremos os nossos compromissos batismais na grande vigília pascal. Vamos refletir e recordar sobre a importância das celebrações e ritos próprios deste tempo privilegiado de oração jejum e esmola. Toda a Igreja é convidada a partir do itinerário espiritual de preparação através das práticas penitenciais, sobretudo da caridade, para celebrar a Páscoa com um coração renovado”, ressalta Dom Orani.
No programa Bênção da Manhã, Padre Carlinhos falou sobre Cristo Ressuscitado
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