Com o tema “Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”, o Papa Francisco, através do Sínodo dos Bispos, convoca os cristãos a trilhar um novo caminho: o caminho da sinodalidade, ou seja, caminhar juntos. A dimensão do caminhar juntos é bíblica: Deus, no Antigo Testamento, caminhou junto com o seu povo (Ex 13,21); Jesus Cristo se fez companheiro (Lc 24, 13-35). É preciso, segundo o papa, romper barreiras do individualismo, cada vez mais presente na atual conjuntura, utilizando estratégias que promovem a vida e a união. Não são as armas, mas a união do caminhar juntos que geram a paz.
No documento preparatório para este Sínodo, Francisco destaca que a triste pandemia da Covid-19 nos relembrou que “viajamos no mesmo barco” e, nesta viagem, ninguém se salva sozinho (nº5); ninguém é autossuficiente para viver isolado. Se o isolamento social, durante a pandemia, foi uma arma contra o vírus, com a ressurreição do Senhor, é preciso ressuscitar o espírito comunitário do estar a caminho; é preciso ressuscitar a coragem de testemunhar Jesus Cristo; é preciso ressuscitar a união que nos faz fortes diante de realidades desafiadoras. Não podem ficar sepultadas a fé comunitária e a dimensão do caminhar juntos. Não existe igreja de uma só pessoa; igreja sempre é comunitária.
No documento “a sinodalidade na vida e na missão da Igreja”, a Comissão Teológica Internacional destaca que a “sinodalidade é uma expressão viva da catolicidade da Igreja em Comunhão” (nº58). O caminho sinodal - caminhar juntos - é a via pela qual percorreram todos aqueles e aquelas que testemunharam Jesus Cristo. Quem percorre caminhos diferentes pode até dizer que é cristão, mas não tem o direito de afirmar que é discípulo de Jesus Cristo, já que o verdadeiro discípulo do Senhor divide o seu caminhar com outros que trilham o mesmo caminho. No caminho sinodal, Jesus Cristo é companheiro e, também, o Caminho (Jo 14,6).
Leia MaisSinodalidade: caminhar juntosÉ desejo do papa - e como seria bom se fosse também de todos os cristãos - que a sinodalidade não fosse apenas uma expressão vazia, mas um caminho a ser percorrido. Que neste caminho nunca faltem mãos amigas para levantarem aqueles que estão caídos; que no caminho sinodal ninguém seja excluído ou discriminado por pensar diferente; que neste caminhar sejamos irmãos, e não adversários!
No caminho da sinodalidade, “nós somos caminheiros que marcham para os céus, Jesus é o Caminho que nos conduz a Deus”.
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