Canonizada em outubro de 2019, a Igreja Católica celebra no dia 13 de agosto, Santa Dulce dos Pobres, que com seu amor incondicional ao próximo, principalmente aos mais necessitados, dedicou sua vida pela caridade, persistência e fé.
Ela sempre dizia que "o importante é fazer a caridade, não falar de caridade. Compreender o trabalho em favor dos necessitados como missão escolhida por Deus”.
Leia MaisIrmã Dulce: Exemplo de relacionamento inter-religioso com os irmãosNo dia 13 de março de 1992, às 16h45, Santa Dulce falecia aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, em Salvador (BA), após 16 meses de sofrimento e fragilidades respiratórias.
"Sua caridade era maternal, carinhosa. A sua dedicação aos pobres tinha uma raiz sobrenatural e do Alto recebia forças e recursos para dar vida a uma maravilhosa atividade de serviço aos últimos. Os últimos meses da vida da Beata estiveram marcados pela doença, que enfrentou com serenidade e completo abandono nos braços do Senhor", disse o Cardeal Angelo Becciu sobre a biografia de Irmã Dulce durante a cerimônia de canonização.
Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, a eterna Irmã Dulce, dos pobres, dos doentes, a força entre os mais necessitados, era considerada um ser capaz de romper barreiras que nem mesmo ela imaginava; uma empreendedora muito à frente do tempo em que viveu.
Uma mulher profundamente crédula e devota da Divina Providência, possuidora de uma fé infinita, estritamente religiosa e comprometida com a verdade e que, desde muito jovem, conseguiu aliar fé e ação; uma religiosa que nunca questionou o poder de Deus, por pior que fosse a situação.
Com ela, cada um de nós pode aprender sobre a vida e multiplicar isto. O A12 destaca três pontos:
Perseverança
De todas as virtudes e qualidades, a perseverança e o compromisso que tinha com a verdade marcaram sua trajetória. Dulce ensina, com o seu exemplo, a sempre perseverar naquilo que acreditamos, sem deixar de lado a esperança e a prudência.
Amor ao próximo
Dulce enxergava no outro o próprio Cristo. Não necessariamente aquele mais necessitado do ponto de vista material, mas até na pobreza espiritual extrema. Possuía a capacidade de ter profunda tolerância ao que era diferente, um profundo respeito.
Um terceiro aspecto a aprender é que Irmã Dulce nunca abria mão dos seus princípios. Estava disposta, inclusive, a radicalizar.
Ela foi um ser que sempre procurou, inspirada em Cristo e em Maria, ser profundamente fiel aos seus objetivos. Por isso sofreu, foi injustiçada, tomou cusparadas, portas batidas na cara, foi expulsa e sofreu violência física.
TV Aparecida produziu especial sobre Santa Dulce
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