O Jubileu do Mundo das Comunicações, evento inicial do Jubileu de Esperança, será realizado de 24 a 26 de janeiro, tendo como principal destaque o papel essencial da comunicação na construção de esperança e verdade.
Esse encontro coincide com o dia de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, celebrado em 24 de janeiro.
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O prefeito do Dicastério para a Comunicação, Paolo Ruffini, ressaltou o propósito central do evento:
“Compartilhar uma interpretação do mundo. Uma verdade revelada que buscamos em nossa história com todas as nossas forças”.
Ruffini reforçou a importância das relações na comunicação: “Sem relação, não há esperança. A relação é confiar no outro, mesmo quando ele não pensa como nós”.
O prefeito do Dicastério para a Comunicação destacou ainda o papel transformador do perdão e do recomeço nas conexões humanas. Assim, afirma que o conceito de comunicação não deve ser apenas uma troca unidirecional.
“Comunicação é baseada no amor, na confiança e na relação. É um encontro que nos renova”.
A agenda de três dias traz encontros que procuram inspirar e trazer reflexões sobre a vocação dos jornalistas e o papel dos meios de comunicação no mundo atual.
Entre os destaques da programação divulgados no site do Jubileu, Ruffini mencionou dois eventos do sábado (25). Como primeiro ato do evento, haverá a peregrinação à Porta Santa da Basílica de São Pedro, seguida da audiência com o Papa Francisco na Sala Paulo VI, também mencionado pelo prefeito como o momento máximo do evento.
O encontro com o Santo Padre será precedido pelas reflexões de duas grandes testemunhas de uma comunicação de esperança: Maria Ressa, jornalista, ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, diretora da plataforma "Rappler" e Colum McCann, escritor, autor de "Apeirogon" e "Great World Spin", cofundador da "Narrative Network 4". A conversa será moderada por Mario Calabresi, jornalista e escritor, ex-diretor de "La Stampa" e "La Repubblica", cofundador do podcast "Chora Media".
Essas iniciativas visam, segundo Ruffini, resgatar “as razões profundas da fé e promover um caminho de transformação pessoal e comunitária”.
Outro ponto enfatizado foi a relevância das histórias reais na transmissão da verdade. “Nós somos as histórias que contamos e vivemos. Sem o coração, não compreendemos plenamente a realidade”, afirmou Ruffini, que também ressaltou que, em um mundo acelerado, é essencial desacelerar para compreender e transmitir com profundidade.
“Às vezes, precisamos gastar as solas dos sapatos e encontrar tempo para entender e contar histórias”, disse o prefeito, citando o Papa Francisco.
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A comunicação, segundo Ruffini, é também um convite à memória. “Cultivar a memória é oferecer uma perspectiva do bem”, explicou. E finalizou ao destacar que o Ano Santo não é um evento momentâneo, mas “um caminho contínuo que envolve todos os que buscam viver novos cainhos e novas estradas”.
:: Confira novidades do Jubileu de Esperança aqui!
Fonte: Vatican News/CNBB/Terra
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