Neste terceiro domingo do mês de agosto a Igreja celebra a Vida Consagrada. Para se tornar uma pessoa consagrada é preciso realizar os votos de pobreza, obediência e castidade (conselhos evangélicos).
Isso se dá por meio de uma Congregação Religiosa, Novas Comunidades ou Institutos Seculares, onde seus membros têm a vivência de um carisma e de uma espiritualidade em comum.
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica (CIC) no item 916:
“O estado de vida consagrada aparece como uma das maneiras de viver uma consagração «mais íntima», radicada no Batismo e totalmente dedicada a Deus (469). Na vida consagrada, os fiéis propõem‑se, sob a moção do Espírito Santo, seguir Cristo mais de perto, entregar‑se a Deus amado acima de todas as coisas e, procurando a perfeição da caridade ao serviço do Reino, ser na Igreja sinal e anúncio da glória do mundo que há-de vir (470)”.
Em entrevista ao A12 o diácono permanente Antônio Oliveira dos Santos, membro da Comunidade Sementes de Verbo contou como se tornou missionário e como Deus chamou-o ao diaconato. Ele é casado há 33 anos e possui 3 filhos.
A12 — Como foi o processo de descoberta da sua vocação?
Diácono Antônio — Sou da Arquidiocese de Palmas, no Tocantins, tanto a vida missionária como o diaconato são algo que o Senhor foi trabalhando durante um tempo no meu coração, depois de já viver a vida matrimonial. Após um certo tempo de maturidade familiar fui vendo os outros irmãos de comunidade sendo ordenados diáconos, então, foi nascendo no meu coração esse desejo. Certo dia, o fundador da nossa comunidade perguntou se eu não queria ser diácono e eu disse, se o senhor apoia, assumo essa missão.
Completei 12 anos de vida diaconal junto à minha família e o meu lema é “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24,15). A missão primeira do diácono é servir, servir a igreja e a todos aqueles que necessitam da presença. Nossa missão é levar o Senhor no serviço para os irmãos.
A12 — Como você concilia a vivência do matrimônio, vida diaconal e consagrada?
Diácono Antônio — É um desafio grande e belo! Tenho uma família que ajuda, engajada na missão, então torna tudo mais fácil e tranquilo. Em qualquer vocação temos desafio, mas como tenho minha família que é muito próxima de mim e desse chamado, isso ajuda a sustentar o meu chamado à vida diaconal.
Nós temos nossa vida familiar que é a nossa principal base. Alguns diáconos têm o serviço direto em uma igreja e também o serviço externo. No meu caso, tenho duas vivências, por ser membro da Comunidade Sementes do Verbo, a vida interna na minha comunidade e a vida externa na vivência do diaconato.
São coisas que a gente consegue ajustar no dia a dia para não atrapalhar nem uma vocação, nem outra. Hoje, na Casa Sementinhas do Amor, que acolhe crianças em situação de risco, se dá a nossa missão, como família, que é a de cuidar dessas crianças.
Casa “Sementinhas de Amor”
O projeto Sementinhas de Amor atua desde o ano de 2005 no acolhimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Os acolhidos e acolhidas são inseridos na vida da Comunidade Sementes do Verbo, onde convivem com os membros. Participam de atividades culturais, esportivas e de lazer, oficinas pedagógicas e reforço escolar.
Famílias Missionárias
“É à luz e segundo a inspiração do Espírito Santo que devemos considerar a vocação de casal e da família em comunidade. E assim como as pessoas consagradas vivem e aprofundam sua própria graça, consagradas no celibato virginal em uma Nova Comunidade, no sopro e na luz do Espírito Santo, também os casais e as famílias podem “consagrar” sua vida de casal, numa obra comunitária, eclesial e missionária. Isto não é novidade na história da Igreja. Desde a Igreja primitiva, encontramos nos Atos dos Apóstolos, casais chamados a viver uma missão particular na vida das primeiras comunidades cristãs” (Comunidade Sementes do Verbo).
.:: Saiba mais sobre a Comunidade Sementes do Verbo aqui
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