“Então, Jesus disse aos doze: 'Vós também vos quereis ir embora? ' Simão Pedro respondeu: 'A quem iremos Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Nós cremos firmemente e reconhecemos que tu és o Santo de Deus'”. (Jo 6, 67-69)
Ao longo deste Tempo Comum, acompanhamos Jesus formando sua comunidade à luz dos valores eternos e permanentes do Evangelho. O discurso do Pão da Vida é o ápice desta formação porque exige da multidão curiosa que segue Jesus a fazer a escolha de acolher seu projeto do Reino de Deus ou não. Encerrando o discurso, somos convidados também a fazer nossas escolhas. Assim, a Palavra de Deus nos revela que a nossa vida pode ser consumida em valores inconstantes ou ser pautada pelos valores eternos que nos conduzem à vida em abundância.
No Evangelho deste domingo (25), somos apresentados agora aos efeitos das palavras de Jesus nos seus ouvintes da multidão e principalmente nos discípulos. À medida que o caminho e o tempo avançam, já não há mais espaço para indecisões.
Jesus sabia que nem todos aqueles na multidão e que se diziam discípulos realmente acreditavam na sua Palavra. Aqueles que optaram pela lógica do poder, pelos interesses de ambição e glória, o abandonam. Ele está disposto a correr o risco de ficar sem discípulos, mas não está disposto a abandonar o caminho do Reino de Deus, pois sabe que o caminho do amor, do serviço, da partilha, da doação, é o único caminho por onde é possível alcançar Deus e sua salvação.
Os verdadeiros discípulos, movidos pelo Espírito Santo, mesmo compreendendo os riscos do seguimento a Cristo, escolhem permanecer no caminho do amor e da vida, pois sabem que só Jesus tem palavras de vida eterna. As palavras duras e incômodas do Senhor são igualmente válidas para a nossa sociedade atual: “Vós também quereis ir embora?”.
Na resposta de Pedro se percebe o caminho que os 12 apóstolos estão dispostos a seguir: “a quem iremos Senhor? Tu tens palavras de vida eterna”. A comunidade conhece e se reconhece na voz de Pedro e sabe que só no caminho proposto por Jesus poderá encontrar vida verdadeira.
Contemplemos o exemplo de fidelidade dado pelos apóstolos. Quem sabe hoje também seja a nossa vez de sermos postos à prova. É a nossa vez de ter a fé renovada e de proclamar que jamais abandonaremos Jesus e sua Igreja!
Último domingo vocacional
Neste final de semana, a Igreja do Brasil celebra o dia do Leigo. Todas as vocações são muito importantes e necessárias para a vida da Igreja, pois brotam do Batismo, fonte de todas as vocações.
A Característica principal do leigo é a índole secular, ou seja, estando presente no mundo e dedicando-se às tarefas da ordem temporal (às coisas terrenas), santifica o mundo e o transforma segundo a vontade de Deus.
É aquele que sendo batizado participa da comunidade eclesial desempenhando diversos ministérios: catequista, Ministro da Eucaristia, agente das diferentes pastorais, serviço aos pobres e aos doentes, colaborando no governo paroquial e diocesano, participando de conselhos pastorais e econômicos.
É o Espírito Santo presente na Igreja que suscita nos leigos uma diversidade de dons, carismas, talentos e ministérios para que a Igreja possa ser edificada no mundo e cumprir a sua missão de ser instrumento de salvação. Por isso peçamos na liturgia de hoje que Deus abençoe todos os leigos engajados em nossas comunidades, para que ajudem na dinamização da fé em nossa paróquia.
Como viver o Natal em tempos de redes sociais?
Em tempos digitais, desconectar das redes sociais no Natal nos ajuda a reconectar com o verdadeiro espírito da celebração e fortalecer a fé e comunhão.
Natal é tempo de presentear: Qual presente dar para Jesus?
Com a chegada do Natal, somos convidados a refletir sobre o verdadeiro presente que podemos oferecer a Jesus: um coração disposto a amá-lo e segui-lo.
Tradições do Natal e a Idade Média
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