Liturgia

Evangelho nos motiva a uma entrega total de nossa vida a Jesus

Liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum mostra que ao seguir Cristo devemos sempre praticar a generosidade

Escrito por Alberto Andrade

08 NOV 2024 - 08H10

Reprodução - Leonardo AI

“Jesus chamou os discípulos e disse: ‘Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver’ (Mc 12,44)

Leia MaisAno Litúrgico B: O ano de MarcosÉ importante que ao longo deste ano litúrgico que estamos terminando, possamos trilhar um caminho junto com Jesus a partir da Sua vida pública e missão, participando das missas junto com a família, sobretudo aos domingos. E se aproxima o momento em que somos convidados a rever aquilo que fizemos de bom e aquilo que não foi tão bom nesse ano e fazer o propósito de ser sempre melhores e buscar uma vida de santidade.

A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum comunica que o pouco dado a Deus de coração vale bastante!

Não importa o quanto de dinheiro ou bens temos, Deus não olha para isso, mas olha o nosso coração, se estamos doando de coração ou não. Podemos nos vestir de maneira simples e oferecer o pouco que temos se tratarmos bem os outros, isso agrada ao Senhor.

Um exemplo disso está na segunda leitura (Hb 9, 24-28) onde o autor descreve que Cristo não entrou no santuário feito por mãos humanas, mas entrou céu e na presença de Deus intercede em nosso favor. Ele ofereceu aquilo que tinha de mais precioso: Seu Corpo e Seu Sangue e nos dá a certeza que voltará uma segunda vez, fora do pecado, glorioso, para salvar aqueles que o esperam.

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No Evangelho
(Mc 12, 38-44) São Marcos relata que ao terminar a peregrinação espiritual física em direção a Jerusalém, entrou na cidade e começou a anunciar o Evangelho como sempre fez. Nosso Senhor e os discípulos ao contemplarem a vida na cidade santa aproveitaram dos gestos dos habitantes locais para aprofundar a necessária catequese sobre os valores do Reino.

De um lado, os doutores da lei com suas roupas vistosas, sendo cumprimentados em praça pública, que gostam dos primeiros bancos nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes. Jesus exorta que “Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso, eles receberão a pior condenação”.

Mas ao mesmo tempo, aparece uma viúva que permanece com o coração imerso em generosidade, despojando-se de si mesma, e insistindo em confiar em Deus. Ao doar tudo o que tinha para viver (duas moedas) foi contemplada por Deus, no Céu e na terra, e proclamada como modelo autêntico de fé.

“Jesus vai à contramão daquilo que a sociedade época pensa e com essa atitude quer trazer novamente a viúva para o centro da comunidade e mostrar que não devemos excluir ninguém, pois todos são filhos de Deus. E ainda ensina que não devemos fazer distinção de classe social, raça ou gênero, todos são iguais perante Deus. A oferta da viúva vale tanto como a oferta de alguém casado, ou de alguém solteiro, a oferta do pobre vale tanto quanto a oferta do rico, disse o Cardeal Orani Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro.

.:: Devemos sempre entregar nossa vida nas mãos do Pai

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