“Pilatos disse a Jesus: ‘Então tu és rei?’. Jesus respondeu: ‘Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz’”. (Jo 18,37)
Leia MaisParábolas de Jesus: As cem moedas de prata Neste último domingo do ano litúrgico, ao final de um ciclo de tempo, nos voltamos para Jesus Cristo, e o proclamamos como Rei de nossas vidas, Rei da história e Rei do universo. Assim como é anunciado no prefácio da oração eucarística, “um reino de verdade e de vida, de santidade e de graça, de justiça, de amor e de paz”.
Nas Revelações de São João (Ap 1,5-8), o livro do Apocalipse apresenta Jesus como o Senhor do Tempo e da História, o princípio e o fim de todas as coisas (o Alfa e o Ômega).
Desta forma, a comunidade cristã em todas as épocas é convidada a aceitar e a celebrar Cristo como centro da história humana. “A Jesus, que nos ama, que por seu sangue nos libertou dos nossos pecados e que fez de nós um reino, sacerdotes para seu Deus e Pai, a ele a glória e o poder, em eternidade. Amém.” (Ap 1,5-6).
A realeza do Senhor é expressa através do serviço, na doação de Sua vida e no perdão infinito, concedido a todos que vivem numa atitude sincera de arrependimento e conversão.
E o Evangelho desta Solenidade de Cristo Rei (Jo 18,33b-37) apresenta o encontro de dois poderes distintos: Pôncio Pilatos como representante humano da ambição, violência, opressão, perseguição e corrupção e Jesus como encarnação da majestade e glória de Deus, dando testemunho da verdade através do amor infinito e da Sua entrega total para nossa salvação.
Ao assumir que é Rei para Pilatos, Jesus mostra Sua ação como Bom Pastor que ama, guia, protege e dá a vida pelo rebanho. A sabedoria de Jesus nos concede a verdadeira interpretação das Escrituras: Seu amor com clemência, justiça e misericórdia.
Poucas pessoas realmente buscam voltar o pensamento para o bem comum. Como cristãos, não devemos confiar nossas lideranças a lógica egoísta do mundo. O Papa Francisco inclusive tem nos recordado que somos todos irmãos e irmãs em busca da fraternidade universal, pois temos um só Rei e Pastor.
A verdade que Jesus anunciou e viveu é o amor incondicional e infinito que Deus derramou sobre nós, a fim de nos conduzir à vida em abundância. Se escolhemos livremente viver a mentira, egoísmo, o pecado e a injustiça, podemos nos afirmar como qualquer coisa menos como discípulos missionários anunciadores da Verdade do Evangelho.
“Reconhecer Cristo como Rei exige de nós uma atitude ativa. O Concílio Vaticano II sublinha que os leigos têm a missão de buscar o Reino de Deus e ordenar as realidades temporais conforme o plano divino. Para isso, é necessário que Cristo reine primeiro em nossas vidas: na inteligência, no conhecer e aderir às verdades da fé; na vontade, ao buscar conformar-se ao querer divino; e no coração, evitando todo apego que contrarie o amor de Deus”, disse Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo de Frederico Westphalen (RS) em artigo publicado no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Padre Ferdinando Mancílio reflete Jesus como Rei e Salvador
Evangelho ressalta a Sagrada Família como modelo de esperança
No 5º Dia na Oitava de Natal, relembramos a força da Sagrada Família para nos guiar no Ano Santo
Relembre as 12 intenções de oração do Papa para 2024
Neste fim de ano, faça suas orações de acordo com as intenções do Papa
Pela primeira vez, Papa abre Porta Santa em penitenciária
"Abra os corações para a esperança”, exorta o Papa na Penitenciária de Rebbibia, na abertura da segunda Porta Santa.
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.