“Eu vos digo: a todo aquele que tem será dado, mas aquele que não tem, até mesmo o que tem lhe será tirado”. (Lc 19, 26)
No Evangelho desta quarta-feira (20), o Senhor conta a história de um rei que viajou e deixou os bens dele com os seus empregados para que os fizessem render. Diferente da parábola dos talentos, o patrão dá uma mesma quantia a cada um (100 moedas de prata).
Leia MaisRitual de espera: O significado do Advento na IgrejaUm dos servos lucrou dez vezes mais e foi recompensado com o governo de dez cidades. Outro lucrou cinco vezes mais e recebeu a administração de cinco cidades.
E o terceiro empregado guardou o dinheiro no lenço, amarrou bem e devolveu da mesma maneira que estava no dia da prestação de contas. Obviamente, o chefe não gostou nada disso.
A parábola ensina sobre a necessidade de corresponder à graça de Deus com muito esforço, de forma exigente, constante e durante toda a vida. Temos de fazer render todos os dons da natureza e da graça, recebidos do Senhor Jesus.
Quais lições aprendemos com Jesus?
A primeira é sobre a volta do Senhor, enquanto estamos na espera é tempo de trabalhar e ser compromissado com o que Deus quer de nós. Cada um de nós temos dons e capacidades e os deve colocar a serviço da vida, da fraternidade e da missão da Igreja.
Algumas pessoas podem conseguir mais, outras menos. Mas, todos nós podemos contribuir, pois para isso receberam recursos (moedas de prata). Enquanto o Senhor não chega, é preciso trabalhar e muito.
Outro ensinamento fundamental desta parábola é a prestação de contas do que conseguirmos realizar com os dons que o Senhor nos deu para administrar. É fato que chegará o dia da avaliação, do balanço do que se conseguiu com os recursos que Ele nos deixou.
Ao fim de nossa caminhada aqui na terra, será muito ruim se nos apresentarmos de mãos vazias, com a desculpa de algum medo do nível de exigência Dele ou qualquer outra desculpa, pois Ele disse aos seus escolhidos: “Procurai negociar até que eu volte”. (Lc 19,13)
A terceira lição é a respeito do julgamento dos que trabalharam contra, pois algumas pessoas fizeram forte oposição para que o senhor não fosse coroado Rei. Jesus fala de Si mesmo. É Ele que, depois de sua Paixão e Morte, volta glorioso ao terceiro dia e retornará no final dos tempos como Juiz dos vivos e dos mortos. Estas “forças” que se opõem à Igreja e ao Senhor Jesus também prestarão contas do que fizeram para tentar impedir o reinado de Cristo.
Procuremos render os bens
Somos os empregados que receberam estes recursos para negociar e multiplicá-los. Jesus confia em nós para contribuir para que tudo melhore ao nosso redor: nossa família, a comunidade, na escola, no bairro e no mundo.
Veja quantos recursos Deus nos dá (consciência, inteligência, saúde, família, amigos, oportunidades…) além dos bens espirituais que o Rei do Universo nos concede (a fé, a esperança, a intercessão da Virgem Maria e dos santos, a Palavra, a Eucaristia) e não podemos deixá-los enterrados em um lenço!
Como servos bons e fiéis do reinado de Cristo, temos que nos esforçar diariamente para que os bens gerem frutos, para que tudo melhore ao nosso redor, para a nossa felicidade, para o bem dos que nos cercam e para a glória do nosso Senhor e Deus.
Jesus quer que aprendamos com Ele a sermos generosos, a doar a vida sem olhar a quem, a trabalhar pelo seu Reino de Justiça e Paz e a multiplicar seus talentos e dons que nos presenteia com tanta ternura. Será gratificante ouvir Dele a recompensa de nossos atos, de nossa vida doada sem reservas: “Muito bem, Servo bom e fiel!”. E em seguida nos oferta o dobro do que plantamos e colhemos.
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