“'Vai', disse-lhe Jesus, 'tua fé te salvou'. No mesmo instante o cego começou a enxergar e foi seguindo a Jesus pelo caminho” (Mc 10, 52)
A liturgia deste 30º Domingo do Tempo Comum é um convite a buscar Cristo com Luz do mundo, acolher o caminho de salvação que o Senhor nos apresenta todo o dia.
Leia MaisCristo é o modelo de amor e entrega ao próximoJesus nos convida a propagar ainda mais o Evangelho para todos
Assim como o cego Bartimeu, nós devemos deixar de vez a vida antiga (e vazia) e seguir Jesus no caminho do amor e da vida eterna. Dessa forma, acolhendo esta proposta do Reino, passamos da escravidão do pecado para a liberdade que Cristo deseja.
Na carta aos Hebreus (Hb 5, 1-6) Jesus é apresentado como sumo sacerdote em favor da salvação do povo, a perfeita mediação capaz de realizar plenamente a comunhão e religação entre o divino e o humano. Mas para colher os frutos deste sacerdócio é necessário para a humanidade acreditar e seguir Jesus, escutando a Palavra, transformando-a em gestos concretos na própria vida.
O Evangelho de São Marcos (Mc 10,46-52) é uma continuação dos últimos dias de missão de Jesus durante a peregrinação para Jerusalém com os discípulos. Jesus se encontra com Bartimeu, envolvido pelas trevas e pela cegueira, nos mostrando que antes de sua entrada definitiva em Jerusalém, Cristo quer sempre trazer luz ao mundo pelo mistério da Cruz e da Ressurreição.
Esta passagem nos apresenta dois tipos de cegueiras: a física de Bartimeu, que tinha consciência da sua condição e queria mudar, por isto diante de Jesus, grita e suplica com fé e esperança e a cegueira espiritual dos discípulos, que ao invés de facilitar o encontro, criam uma barreira tentando silenciá-lo, pois sempre vão querer silenciar nosso grito ao Salvador. Se criam muralhas, com a fé no Cristo, devemos construir escadas para atravessá-las.
E precisamos ser que nem Bartimeu, pois sua súplica manifesta seu desejo de reconstruir sua vida e que está cansado de viver longe da Luz. Não podemos nos “montar” em cima fragilidade de nossa natureza humana e ficar imersos no pecado, e sim pedir, gritar, chamar a atenção de Deus para que a graça rompa as trevas envoltas em nosso coração e que sejam dissipadas pela Luz do Senhor.
Jesus chama Bartimeu, que ao ouvir o convite larga o manto e se joga na presença do Senhor, com alegria e verdadeira liberdade! Este ato de renúncia o torna uma pessoa livre. O salto expressa a mudança radical em nossas vidas, o efeito do encontro transformador com Jesus.
Será que nós nos deixamos abrir os olhos para seguir o Messias na etapa decisiva de sua caminhada? A partir da cura, ao passar do comodismo da escuridão para ver a luz, o homem segue Jesus pelo caminho, se tornando discípulo e missionário. E outra questão para refletirmos: Somos como Bartimeu que grita e suplica com fé ou somos como os discípulos que criam barreiras para silenciar a verdade e impedir que outros encontrem Jesus?
“Este relato nos ensina que a verdadeira visão vem do reconhecimento de nossa condição de pecadores e da confiança na misericórdia de Deus. A fé de Bartimeu é um convite para que todos busquemos a cura espiritual e a iluminação que só Cristo pode oferecer”, disse Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo de Frederico Westphalen (RS).
Bênção da Manhã também reflete o encontro entre o Senhor e o cego Bartimeu
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