A raiva popular no Haiti se intensifica com o aumento das dificuldades econômicas vividas pela maioria pobre. Diante de uma inflação que supera 15% há dois anos, o primeiro pedido da população é o de ter algo para comer.
A frustração foi agravada pela publicação, no final de janeiro, de um relatório do Tribunal de Contas sobre a gestão desastrosa e sobre possíveis desvios de fundos emprestados pela Venezuela ao Haiti, desde 2008, para financiar seu desenvolvimento.
A partir da mobilização nacional da oposição, em 7 de fevereiro, que marcou os dois anos do mandato presidencial de Jovenel Moïse, manifestações espontâneas foram organizadas nos principais centros urbanos.
Os bispos católicos fizeram um apelo que pede uma solução sábia que considere os interesses da nação e a defesa do bem comum. “O momento é sério, pois há violência contra a vida. Deploramos as perdas de vidas humanas e propriedades, verificadas recentemente nas manifestações. Aproveitamos a ocasião para manifestar a nossa solidariedade às vítimas e seus parentes. O momento é sério: aumenta a miséria e o bem comum está ameaçado. O país está à beira do abismo! Esta situação não pode mais continuar.”
É o que escrevem os bispos da Conferência Episcopal do Haiti, diante da situação dramática de violência que o país está vivendo, depois que a população foi à ruas para se manifestar contra o governo do presidente Jovenel Moïse, segundo informações da Agência Fides, publicadas pelo Vatican News.
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Fonte: Vatican News
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