O conflito entre Israelenses e Palestinos ocupa novamente as páginas dos jornais e os noticiários das rádios, TVs e páginas da internet, como está acontecendo agora em nossos dias, diante da maior ofensiva militar de uma organização palestina contra Israel na história.
Diante disso, a maioria das pessoas fica se perguntando sobre as razões e até quando este conflito vai acontecer. Será que nunca haverá uma solução de paz?
Por motivos históricos, religiosos, políticos e materiais, israelenses e palestinos disputam continuamente a soberania da Palestina, região do Oriente Médio. Os continuados conflitos se inserem no contexto maior das disputas entre árabes e israelenses, remontando ao século 19, quando o movimento sionista e o nacionalismo árabe começaram a ganhar forma.
Reivindicada por ambos os grupos, a Palestina é também o cenário de muitas narrativas bíblicas, sendo apontada como o local onde teria florescido a antiga monarquia hebraica, posteriormente desmembrada nos reinos de Israel e Judá. É também o berço de muitas outras civilizações semíticas, muitas das quais coexistiram com os povoados hebreus ou os que precederam.
A Palestina abriga os lugares santos ligados a Jesus Cristo e sua presença aqui na terra, lugares buscados tanto por judeus como por pessoas de outras grandes religiões monoteístas.
Compreender a questão geopolítica do Oriente Médio exige uma visão mais ampla da história da região e passa, necessariamente, pelo conhecimento da fundação do Estado de Israel.
Os conflitos pela Faixa de Gaza
A Faixa de Gaza é um território do Oriente Médio, vizinho ao mar, com apenas 365 Km² e população de mais ou menos 2 milhões de pessoas, com baixo desenvolvimento, sendo um dos lugares mais conturbados do mundo, por causa das presentes disputas.
O território da Faixa de Gaza foi dominado, durante séculos, pelo Império Otomano. A posse da região só mudou de dono com o término da Primeira Grande Guerra Mundial (1914-1918), quando os britânicos passaram a ter o controle do local.
Após o término da Segunda Grande Guerra Mundial (1939-1945), a situação ficou mais tensa quando foi criado o Novo Estado de Israel.
Os conflitos que se ligam à sua criação e existência fizeram com que a região de Gaza recebesse milhares de refugiados palestinos, que foram expulsos de Israel.
Contando com o apoio incondicional dos Estados Unidos, assim como da ex-URSS para o estabelecimento de um lar judeu na Palestina, a tarefa foi realizada pela então recém fundada ONU, em 1947. Essa concordância aumentou, sobretudo, pelo sofrimento vivido pelos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, quando do Holocausto. Mas discordando da criação do Estado de Israel, os árabes travaram a primeira de uma série de guerras que se seguiram, mas, ao final do conflito, os palestinos ficaram sem território, lançando-se à diáspora.
Leia MaisPapa Francisco faz apelo pela paz entre israelenses e palestinosGuerras continuadas
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial e da criação do Estado de Israel, o Oriente Médio vive em uma constante tensão bélica por conta das inúmeras discordâncias entre os povos da região e os israelenses.
Em 1947, foi votada a criação de Israel na ONU. A votação, comandada pelo diplomata brasileiro Oswaldo Aranha, repartiu o território em dois Estados, um judeu e um árabe, e o critério usado foi a distribuição geográfica da população das duas comunidades.
A partir daí, as várias guerras que se seguiram estão dentro deste contexto, fazendo parte dos fatos que marcaram a História do Oriente Médio.
O estado de Israel recém-criado tem de entrar em guerra contra cinco nações vizinhas: Egito, Síria, Líbano, Iraque e Jordânia. Israel vence a batalha e muda as fronteiras propostas na partilha aceita pela ONU.
Leia MaisA Palestina no tempo de JesusIsrael enfrenta, simultaneamente, os exércitos de Egito, Síria e Jordânia, impondo a todos uma derrota fulminante no conflito.
A guerra e a vitória de Israel transformaram o Oriente Médio, porque tiveram um impacto significativo no mundo árabe, em Israel e na atuação dos Estados Unidos na região. Suas sequelas prosseguem ainda hoje, e ainda não conhecemos o resultado final.
Nesta guerra, Israel demonstrou imensa superioridade tecnológica e estratégica para vencer de forma rápida seus inimigos e estabelecer novas fronteiras para seu Estado, que triplicou de tamanho em seis dias, com os novos territórios anexados. O tempo passou, mas o clima de tensão e a belicosidade continuaram presentes entre as nações.
Em 1° de outubro de 1973, o Egito e a Síria decretaram estado de alerta máximo ao longo de suas fronteiras, sendo que a Síria movimentou suas tropas até a fronteira com Golan.
Em 06 de outubro, no dia do Yom Kippur, Israel foi atacado por tropas sírias e egípcias. Inicialmente, as tropas encontraram pouca resistência israelense, pois o número de soldados e veículos era pequeno nas fronteiras. Egito e Síria ainda receberam o reforço de sete nações árabes que enviaram equipamentos e homens.
Após o fim dos conflitos armados, o exército de Israel havia se recuperado e apresentava enorme poder bélico. As forças armadas israelenses encontravam-se infiltradas em territórios árabes, sendo que chegaram a 40 quilômetros da capital síria, Damasco, e a 101 quilômetros da capital do Egito, Cairo. Ambas as cidades foram fortemente bombardeadas.
A guerra terminou em 11 de novembro, com grandes perdas para os opositores e ampla vitória de Israel sobre a Síria e Egito, graças à sua superioridade em equipamentos, inteligência e estratégia.
A Faixa de Gaza vive sob bloqueio severo terrestre, aéreo e marítimo de seus vizinhos desde 2007, quando o Hamas chegou ao poder. Atualmente, presenciamos mais um conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas, que deixou mais de 1.200 mortos e milhares de feridos.
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