Em 1979, quatro dias antes do ano novo, tropas soviéticas invadiram o Afeganistão, dando início a um conflito que duraria quase dez anos. As tropas soviéticas eram formadas por mais de cem mil soldados motorizados, com o auxílio de veículos e tanques blindados, além de uma artilharia pesada.
Os rebeldes afegãos, conhecidos como mudjahidins, foram apoiados pelos Estados Unidos, Paquistão e outros países muçulmanos. A ajuda norte-americana atingiu a cifra de 600 milhões de dólares por ano. Analistas acreditam que essa aventura impactou, em 1991, na queda da União Soviética.
Leia MaisPapa Francisco e a solidariedade ao povo haitiano e afegãoFundamentalismo é sempre prejudicial Em pouco tempo, foi se consolidando o poder de um grupo conhecido como Talibã, baseado num fundamentalismo rigoroso, sectário e hostil ao progresso, que pretendia levar a guerra aos países vizinhos.
Os Estados Unidos entrariam em conflito na Guerra do Afeganistão, a partir de 2001, consequência do suposto apoio do governo afegão ao terrorista Osama Bin Laden, líder da organização Al-Qaeda, que estava refugiado no país.
O atentado contra as Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001, mudou a política internacional, atingindo o Oriente Médio, foco central da guerra contra o terror desencadeada pelo então presidente norte-americano, o conservador George W. Bush.
Leia MaisÉ pecado comemorar a morte ou condenação de assassinos cruéis?Para o Grupo Talibã, que pratica a lei da SHARIA, não há separação entre direito e religião, e a guerra aos infiéis é uma obrigação que todo muçulmano devia praticar. Os Estados Unidos se tornam o grande mal a ser derrotado.
A imposição da lei islâmica se volta, sobretudo, contra as mulheres, que sob o regime Talibã, não podem estudar e sequer sair de casa sem a companhia de um parente homem.
A Igreja católica no Afeganistão
A comunidade cristã era muito pequena e agora, os poucos sacerdotes e religiosos que estavam na capital, Cabul, se preparam para deixar o país. No Afeganistão só há uma igreja católica, localizada dentro da embaixada italiana. Ela foi construída em 1921 e confiada aos missionários barnabitas pelo papa Pio XI, em 1932. A atual capela foi construída em 1960.
Ao que tudo indica, o Afeganistão deve se tornar no primeiro país do mundo a não ter nenhuma representação da Igreja Católica.
Grupo Talibã volta ao poder
O Grupo Talibã governou o Afeganistão até 2001, derrubado pela invasão norte-americana após os atentados de 11 de setembro de 2001 e as tropas dos Estados Unidos permaneceram no país até agora.
Cumprindo uma promessa de campanha, no dia 8 de julho de 2021, o atual presidente norte-americano Joe Biden confirmou que a retirada dos americanos aconteceria até 31 de agosto.
Apesar dos 20 anos de ocupação e dos mais de US$ 2 trilhões gastos na guerra, os Estados Unidos não conseguiram derrotar o Talibã, que varreu o Afeganistão em menos de um mês.
Agora, o mundo olha estupefato as cenas da retirada dos diplomatas, de seus auxiliares, bem como o medo dos que ficam. Todos puderam presenciar cenas semelhantes às que ocorreram em 1975, quando os Estados Unidos saíram do Vietnã.
E ninguém sabe o que vai agora acontecer!
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