No último dia 22 de junho, a Fundação de direito pontifício Ajuda à Igreja que Sofre (ACS) divulgou o 16º relatório acerca da liberdade religiosa no mundo, na Embaixada da Itália junto à Santa Sé. Leia MaisDe escravizados a santos: o testemunho de 4 cristãos diante das injustiçasPerseguição aos cristãos aumentou em dois anos, diz relatório
O estudo diz respeito ao período de janeiro de 2021 a dezembro de 2022.
É o único relatório não governamental que analisa as violações do direito à liberdade religiosa descrito na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O relatório, apresentado pelo diretor da ACS Itália, Alessandro Monteduro, mostra que as perseguições aos cristãos estão cada vez mais graves, ou seja, não há sinais de melhoria.
Além disso, ao considerar os 196 países no mundo, 31 sofrem com algum tipo de perseguição ou discriminação religiosa. Isso significa que 4,9 bilhões de pessoas habitam locais onde há restrições severas em relação à liberdade religiosa.
Quem persegue?
De acordo com o relatório, em 49 países onde foram feitos registros de violações, os próprios governos são quem não permitem que os cidadãos vivam os seus direitos e, por esse motivo, os perseguem por expressar a fé.
Na maioria dos casos, são governos autoritários como os extremistas islâmicos e os nacionalistas étnico-religiosos.
Regiões onde as pessoas sofrem mais
O relatório afirma ainda que a África e a Ásia são as regiões com grandes sofrimentos e um crescimento no número dos ataques jihadistas. Esses ataques e concentram região do Sahel, em torno do Lago Chade, em Moçambique, na Somália e em países do entorno.
Já a China e Coreia do Norte permanecem como os piores em termos de violações de direitos humanos e liberdade religiosa. Nesses países há um controle, por meio de monitoramento das pessoas e repressão.
Situação de alerta na Índia
O estudo aponta também um alerta para a Índia, país onde a perseguição está em crescimento. Foram aprovadas leis anti-conversão em alguns Estados, nas quais nos regulamentos são previstas sentenças de até 10 anos de prisão ou benefícios financeiros para as pessoas que se convertem à religião “oficial".
Os níveis de conversões forçadas não diminuíram, isso significa que ocorrem sequestros e violência e escravidão sexual.
Fonte: Vatican News
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