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Sul-coreanos votam em políticos católicos em eleições

Coreia do Sul tem o parlamento mais católico da história após votação da população

Escrito por Redação A12

26 ABR 2024 - 14H40 (Atualizada em 02 MAI 2024 - 11H53)

Savvapanf Photo/Shutterstock

Os sul-coreanos votaram recentemente nas eleições para o Parlamento realizadas no começo de abril que elegeu a maior percentagem de católicos em posições de liderança. Vindo tanto dos partidos no poder como da oposição, é notável que muitos que têm diferentes tendências políticas ainda estão dispostos a unificar as suas crenças religiosas.

Os resultados das eleições de 10 de abril colocaram 53 políticos que se declaram católicos do Partido Democrático da Coreia, 16 do Partido do Poder Popular e 11 católicos assumiram assentos no Partido da Nova Reforma, totalizando 80 representantes católicos recém-eleitos no parlamento da Coreia do Sul, um número nunca antes alcançado.

Leia MaisCoreia do Sul e a missão de preparar a Jornada Mundial da JuventudeEmbora muitos legisladores tenham mantido assentos nas últimas eleições, que ocorrem a cada quatro anos na Coreia do Sul, as eleições de 2024 mostraram um aumento no número de representantes católicos, que agora representam 27% do parlamento de 300 assentos, acima dos 25% em 2020.

A título de curiosidade, essa percentagem equivale à representação exata do número de cristãos na Coreia do Sul, cerca de 28% da população, enquanto os católicos representam cerca de 11% da população.

Embora não haja uma explicação clara para a crescente confiança da nação na liderança católica pelo país que receberá a Jornada Mundial da Juventude em 2027, o cardeal coreano Lazarus You Heung-sik, prefeito do Dicastério para o Clero, em seus comentários recentes, apontou a tendência do seu povo de abordar muitos aspectos da vida como vocações:

“A vocação é essencialmente o chamado para ser feliz, para assumir o controle da própria vida, para realizá-la plenamente e não desperdiçá-la”, disse o cardeal ao jornal do Vaticano.

“Não devemos correr o risco de pensar que o aspecto espiritual pode desenvolver-se independentemente do humano, atribuindo assim à graça de Deus uma espécie de poder 'mágico'. Deus se fez carne e, portanto, a vocação à qual Ele nos chama está sempre encarnada em nossa natureza humana”.

Fonte: Aleteia

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