É fato que os cantos litúrgicos auxiliam os fiéis a se envolverem com os mistérios das celebrações. Não há quem não tenha se favorecido espiritualmente na participação duma missa com bons cantos integrados à liturgia.
Isso nos recorda o papa São João Paulo II, em documento sobre o centenário do Motu proprio “Tra le sollecitudini” sobre a música sacra:
“Como parte integrante da solene liturgia, a música sacra interpreta e expressa o sentido profundo dos textos sagrados”, ou seja, ela é capaz de acrescentar maior eficácia ao anúncio da Palavra de Deus.
Por este fato, aos cantos é reservada uma atenção especial por parte de toda a comunidade eclesial e fiéis. A música deve estar sempre a serviço da fé e da evangelização da comunidade. Certamente, a música sacra deve ser canal que aproxima todo o povo de Deus da mensagem salvífica de Cristo.
Contudo, a beleza proporcionada por um bom canto litúrgico pode ser perdida e causar mais separação da mensagem evangélica e do mistério exposto do que a união pretendida. Se alguma vez você participou de uma celebração em que a escolha da melodia ou do momento para ela não tenha preservado a dignidade litúrgica, mais difícil ficou adentrar nos mistérios da fé.
No documento pontifício, João Paulo II relembra e sublinha a necessidade de “purificar o culto de dispersões de estilos, das formas descuidadas de expressão, de músicas e textos descurados e pouco conformes com a grandeza do ato que se celebra”, de modo a garantir a singeleza das formas à música litúrgica.
Além disso, João Paulo comenta que no documento do Concílio Vaticano II “Sacrosanctum Concilium” onde a Igreja aprova e permite nas celebrações “todas as formas de verdadeira arte, dotadas das devidas qualidades”, possui também as instruções e critérios adequados de aplicação.
Cada momento da liturgia convida o fiel a elevar o coração de uma determinada forma e os cantos aprofundam essa experiência de fé.
Na entrada, por exemplo, um canto litúrgico pode motivar o fiel a se abrir interiormente; no ato penitencial, um canto pode auxiliar na contrição e súplica; no ofertório, a música promove o louvor a Deus; na comunhão, um canto eucarístico para adoração e na saída, um canto de ação de graças para selar toda a riqueza adquirida em uma celebração.
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Fonte: Vatican.va
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