SANTUÁRIO DE GUADALUPE

REPORTAGEM

Eduardo Gois
ARTE/DIAGRAMAÇÃO

Marieli Borges
FOTOGRAFIA

Eduardo Gois
Shutterstock: Banco de imagens
APARIÇÃO

A história sobre Nossa Senhora de Guadalupe data de 1531 e conta que a Virgem Maria apareceu em quatro ocasiões a um índio chamado Juan Diego Cuauhtlatoatzin. O local das aparições se chama Monte Tepeyac. Conta-se que, em uma quinta ocasião, Ela também apareceu a Juan Bernardino, tio de Juan Diego.

Juan Diego foi Incumbido algumas vezes de dizer ao bispo do local, Dom Juan de Zumárraga, que construísse ali um templo para veneração da Virgem Morena.

O bispo de imediato não acreditou na palavra de Juan Diego e foram necessários, ainda, mais três encontros com a Virgem para que tudo ficasse claro.

MILAGRE

Somente quando Nossa Senhora pede a Juan Diego que ofereça rosas ao bispo, como prova de sua presença, é que tudo se esclarece e Dom Zumárraga percebe que o extraordinário de Deus está ali presente. Envolvidas em seu tilma, uma veste típica da região, Juan Diego leva as rosas, colhidas no inverno, onde elas jamais brotariam em situação normal.

Ao depositar aos pés do franciscanos as rosas frescas, revela-se, estampada no manto de Juan Diego, a imagem daquela que hoje chamamos de Virgem de Guadalupe! Deus manifestou seu amor pela América Latina!

SANTUÁRIO VELHO E NOVO
20 milhões de romeiros por ano

A Igreja Antiga, chamada de Templo Expiatório de Cristo Rei, é toda adornada de mármore e tem as imagens de Juan Diego e de Dom Zamárraga.

Começou a ser construída em 1531 e foi dedicada em 1709. O fluxo crescente de peregrinos e as condições estruturais da Velha Igreja fizeram com que, em 1974, fosse iniciada a construção da Nova Basílica. Atualmente, o Santuário recebe cerca de 20 milhões de peregrinos por ano.

ASPECTOS SOBRE A IMAGEM

O manto, de fibras de cacto, é de qualidade muito baixa. Não haveria condições de conservação de quaisquer tipos de pintura.
Peritos afirmam que a Imagem não é uma pintura, pois a sua coloração não apresenta elementos animais nem minerais.
O cabelo solto da Virgem de Guadalupe é um símbolo asteca da virgindade.
Uma das mãos é mais morena e a outra é mais branca, indicando a união entre os povos.
As 46 estrelas impressas no manto representam exatamente as constelações vistas no céu na noite de 12 de dezembro de 1531.
Maria está grávida.
Os raios do sol se intensificam justamente na região do ventre.
A lua sob os pés, além de evocar a “mulher vestida de sol com a lua sob seus pés”, descrita no Apocalipse, também evoca o próprio nome do México na língua asteca: “centro da lua”.
O anjo, aos pés, simboliza a junção entre a terra e o céu.
Dr. José Alte Tonsmann, um oftalmologista peruano, estudou os olhos da imagem da Virgem e foi capaz de identificar até 13 indivíduos em ambos os olhos, em diferentes proporções, exatamente como um olho humano refletiria uma imagem.
Parecia ser uma captura do momento exato em que Juan Diego desdobrou a “tilma” perante o Arcebispo Zumárraga.
A estampa tem temperatura aproximada de 36 a 37 graus, a mesma temperatura do corpo humano.
Veja vlog sobre a história de Guadalupe 

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Por Redação, em Redação A12

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