Nesta quarta-feira, 19 de abril, teve início a 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que tem como o tema central a avaliação global da caminhada da CNBB. Neste ano a expectativa é de receber cerca de 483 bispos, destes 326 ativos e 157 eméritos.
Durante todos os dias de Assembleia, o episcopado tem uma rotina com diversas atividades, entre reuniões, votações, orações e retiros.
Esta edição também tem mais um ponto importante: ela é eletiva, pois os bispos participam da votação para eleger a nova presidência da CNBB, que atuará pelo próximo quadriênio, entre eles: quatro membros para compor a presidência; 12 para compor a presidência de cada uma de suas comissões; dois representantes para o Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam) e dois delegados para o Sínodo 2023.
A abertura contou com a fala do Núncio Apostólico no Brasil, dom Giambattista Diquattro, representante do Papa Francisco no Brasil. Na sequência, na primeira sessão do dia, os membros da atual presidência da CNBB, cujo mandato se encerra nesta edição da assembleia, apresentaram o relatório de balanço de gestão 2019-2023.
Já a segunda sessão do dia foi dedicada à apresentação da análise de conjuntura social ao episcopado brasileiro, realizada pelo grupo responsável pelas análises da CNBB. E a terceira sessão do dia foi uma sessão reservada, na qual foi feita a análise de conjuntura eclesial.
A primeira coletiva de imprensa da 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil contou com a presença da atual presidência da CNBB: o presidente, dom Walmor Azevedo, o primeiro vice-presidente, dom Jaime Spengler, segundo vice-presidente, dom Mário Antonio da Silva e o Secretário-Geral, dom Joel Portella Amado, além de dom Joaqum Mol, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação.
Dom Mol iniciou a coletiva agradecendo os meios de comunicação, que ajudaram a levar o Evangelho e também as ações da CNBB durante esses anos, principalmente diante da pandemia e do isolamento social.
Dom Walmor fez um panorama rápido sobre os principais pontos trabalhados durante os quatro anos à frente da CNBB, entre eles as ações de ajuda aos mais necessitados, as campanhas da fraternidade, as dificuldades impostas pela pandemia, a atualização do Missal, entre outros pontos.
“Nó lembramos aquela imagem de 2020, onde o Papa rezou e se dirigiu ao mundo inteiro na Praça de São Pedro. Ele disse: 'A Igreja é uma barca em uma travessia'. Da mesma forma nós aplicamos essa metáfora a nós como CNBB, numa travessia como um barco em tempestades muito grandes. Não preciso nem dizer quais são essas dificuldades.
Pensando nas dificuldades vividas como sociedade brasileira nesses últimos quatro anos, uma convulsão verdadeiramente forte do ponto de vista político e do descompasso que atinge o nosso povo, as pessoas e, de modo especial os mais jovens e sofredores, fomos obrigados a nos reinventar para dar novas respostas. E, quando era necessário - e foi importante o distanciamento social - nós encontramos caminho para multiplicar e triplicar encontros, contatos, escutas, promoções e respostas”.
Todos os dias, no Santuário Nacional, às 18h, os bispos rezarão o terço no Altar Central do Santuário Nacional e, às 18h30, os bispos participarão das celebrações eucarísticas também no Santuário.
Nesta quarta-feira, 19 de abril, a missa com vésperas teve como tema a abertura da Assembleia e foi presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo. Essa foi a primeira vez que foi utilizada a tradução brasileira da terceira edição típica do Missal Romano, aprovada recentemente pela Santa Sé.
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