Na manhã desta sexta-feira (4) como primeira atividade de sua agenda neste quarto dia de Jornada Mundial da Juventude, o Santo Padre visitou o Parque do Perdão, no Jardim Vasco da Gama e atendeu confissão de três jovens: um espanhol de 21 anos, uma moça guatemalteca de 33 anos e um italiano de 19 anos. No local, o convite é para a reconciliação com Deus, lugar de se arrepender, ser ouvido e também ser iluminado pela misericórdia.
“Quando vou me confessar é para me curar, para curar a minha alma. Para sair com mais saúde espiritual. Para passar da miséria à misericórdia. E o centro da confissão não são os pecados que dizemos, mas o amor divino que recebemos e que sempre precisamos. O centro da confissão é Jesus que nos espera, nos escuta e nos perdoa", disse Francisco em março de 2021.
O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que o Sacramento da Penitência é a continuidade, na força do Espírito Santo, da obra de cura e salvação de Jesus Cristo, e quem se aproxima deste sacramento pela misericórdia divina, obtém o perdão e é reconciliado com Deus e com a Igreja.
Reconciliação e Misericórdia para todos
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Os peregrinos que participam da JMJ podem e devem aproveitar todo o aprendizado do maior evento católico do mundo destinado aos jovens, sentir a presença do Espírito Santo, viver a transformação e conversão, e principalmente se confessar para seguir sua missão como cristão.
Não existe encontro com Deus sem arrependimentos e conversão, por este motivo um dos principais espaços da JMJ de Lisboa é o Parque do Perdão, local em que os peregrinos poderão se confessar e receber o sacramento.
Em todas as edições existe espaço para confissões e na edição deste ano não é diferente.
A organização divulgou que o intuito dos confessionários é ser abrigo para os jovens, um local seguro de escuta e acolhimento, representando a simplicidade que uma Igreja deve ter; e seu projeto foi pensado partindo desta ideia.
“Deus nos convida a entrar para nos acolher e perdoar, fazendo lembrar as casas típicas de algumas regiões de Portugal, de cor branca onde se destaca uma faixa amarela”.
No Parque do Perdão, até o dia 4 de agosto, dois mil padres de diferentes nacionalidades, distribuídos pelos 150 confessionários, recebem os peregrinos que desejarem reconciliar-se. Estão disponíveis sacerdotes para confissões nos cinco idiomas oficiais da JMJ - português, inglês, espanhol, francês e italiano - durante todo o horário de funcionamento do Parque do Perdão. Estará também disponível confissão em outros idiomas.
Padre Jonas Luiz de Pádua, C.Ss.R., que acompanha o grupo da Rede Aparecida de Comunicação em Portugal, representando os Missionários Redentoristas, está atendendo as confissões no Parque do Perdão e falou ao A12 sobre esta experiência de ser portador deste sacramento tão importante que Deus concede para a juventude católica.
"A misericórdia de Deus vai além fronteiras e além do nosso ponto de vista, porque atender peregrinos de diversos idiomas é expressar com gestos, palavras e olhares o quanto Deus ama os jovens! Papa Francisco em seu discurso de acolhida disse que Deus nos ama como somos e nos chama pelo nome! Por isso, a importância com a reconciliação durante a Jornada, reconhecer mais esta experiência individual que Deus nos ama, e se Ele nos ama, nos perdoa!
O perdão é fundamental para a JMJ porque é uma experiência profunda de amor, somente quem ama perdoa! Isso é Deus! Os jovens depositam aqui o fardo pesado, e vem peregrinar para se encontrar com Deus e voltam renovados e leves para suas casas, testemunhando essa alegria que nos leva ao Céu".
Como você confere nesta matéria do A12, a construção dos confessionários será realizada por reclusos dos Estabelecimentos Prisionais de Coimbra, Paços de Ferreira e Porto. O presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, dom Américo Aguiar, destacou a importância deste trabalho para a Igreja e para os reclusos.
“Para nós, para quem reflete e vive a questão da reconciliação e do perdão e do sacramento, ganha um significado muito especial que estas peças tenham as mãos e o coração de homens que estão limitados na sua liberdade”.
O psicólogo Rui Abrunhosa também avaliou a parceria e como isso pode ajudar na vida dos reclusos.
“Independentemente de quem professa ou não professa uma determinada religião, de quem seja crente ou não seja crente, participar na construção destas estruturas é um momento que pode levar a alguma reflexão interna”.
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