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A Igreja católica tem dois novos Beatos: Gaietà Clausellas e Antoni Tort

Escrito por Redação A12

25 NOV 2024 - 16H05 (Atualizada em 25 NOV 2024 - 16H43)

Guilhermo Simón-Castellví Semeraro / Reprodução Vatican News

Na manhã do último sábado (23), a Basílica da Sagrada Família, em Barcelona, foi palco da cerimônia de beatificação dos mártires Gaietà Clausellas e Antoni Tort, presidida pelo Cardeal Marcello Semeraro, prefeito do Dicastério das Causas dos Santos.

Em seu decreto, Papa Francisco comparou os novos beatos ao Bom Samaritano, destacando suas vidas de caridade e serviço aos necessitados. Durante a homilia, o Cardeal Semeraro enfatizou as virtudes dos beatos:

“Tal como ele, também os dois novos Beatos deram provas de grande caridade para com os mais pobres e necessitados. Assim o fez o Beato Gaietà Clausellas, em quem, como reconheceram, a humildade foi a companheira da sua caridade; assim o fez o Beato Antoni Tort, que gostava de cuidar dos doentes de tuberculose e dos idosos”. Leia MaisPapa anuncia data da canonização de Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati

Ambos mantiveram seu compromisso com a caridade, mesmo sob risco de vida. Gaietà Clausellas foi morto em 1936 enquanto rezava o Te Deum, antigo hino que termina com as palavras: “Em Vós esperamos”, e Antoni Tort protegeu a Eucaristia da profanação antes de ser assassinado.

Conheça sobre a história dos novos beatos

Gaietà Clausellas Ballvé nasceu em 5 de agosto de 1863 em Sabadell (Barcelona), aos doze anos foi aceito no seminário diocesano de Barcelona e aos 24 anos foi ordenado sacerdote. Atuou em diversos ministérios pastorais, dando testemunho de dedicação apostólica, austeridade, pobreza e humildade.

Em 1916, assumiu o cargo de capelão do Asilo de las Hermanitas del los Ancianos Desamparados de Sabadell, e lá se dedicou por vinte anos. Mesmo diante da perseguição religiosa, afirmou que nunca abandonaria os idosos que lhe foram confiados, até ser morto em 14 de agosto de 1936.

Já o beato Antoni Tort Reixachs nasceu perto de Barcelona em 28 de março de 1895, foi casado com Maria Josefa Gavin Sagardia e pai de 11 filhos. Sempre foi um cristão fervoroso, caridoso para com os necessitados, e devoto da Sagrada Eucaristia e da Virgem Maria.

Durante a perseguição, ele abrigou religiosos em sua casa, mesmo ciente dos perigos que isso traria a ele e sua família. Ele foi assassinado por abrigar o bispo e quatro freiras durante a guerra civil.

Fonte: Vatican News

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