Nesta semana, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está realizando a última sessão da Comissão Permanente em 2024 na sede da entidade, em Brasília (DF).
Também participam bispos presidentes dos 19 regionais da CNBB, os presidentes das 12 Comissões Episcopais e de Comissões especiais, convidados representantes dos organismos do povo de Deus, além de assessores das comissões.
Sinodalidade em reflexão
Dom Jaime Spengler, presidente da CNBB, destacou dois pontos essenciais vividos durante a parte final do Sínodo sobre a Sinodalidade, encerrado no fim de outubro no Vaticano.
O primeiro ponto é sobre a eclesiologia do povo de Deus, sublinhando a comum dignidade de todos os batizados no exercício dos carismas, vocações e ministérios. Já o segundo aspecto foi o de que todas as pessoas da Igreja são sujeitos ativos de evangelização.
“O Sínodo foi um sinal profético ao mundo para além dos espaços da própria Igreja. Ousaria dizer que o Sínodo começa agora. No centro das preocupações do Papa Francisco está a renovação das nossas relações abraçadas pela misericórdia de Deus”.
Presidente do regional Nordeste 3, Dom Dirceu de Oliveira afirmou que o Papa quis que os temas fossem colocados e refletidos de forma orante e a partir da fé, da espiritualidade e do discernimento eclesial para levar a uma conversão dialogal.
Sônia Gomes de Oliveira, presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB), testemunhou que nunca ia se imaginar como mulher, negra e do sertão do Brasil estar ali participando do Sínodo. “Para mim foi um estágio de como viver uma Igreja sinodal missionária nos levou a ouvir também a história dos outros. Como cristã leiga, eu senti uma alegria de fazer parte da Igreja no Brasil. O sínodo na acaba, ele começa”.
O bispo de Petrópolis (RJ), Dom Joel Portella Amado, destacou a criação dos 12 grupos de trabalho sobre temáticas que apresentarão os relatórios até julho de 2025.
“A escuta em pé de igualdade dos continentes me ajudou a perceber que a Igreja é bem maior que o meu quintal, os meus limites e compreensões. Mais do que as diferenças, aprendemos que sinodalidade é uma vivência de comunhão, concretizada em duas palavrinhas: escuta e participação. Senti muito de perto a presença do Espírito conduzindo a Igreja”.
Jubileu e diretrizes
O Conselho Permanente ainda apresentou iniciativas feitas em torno da participação e preparação da Igreja no Brasil para a vivência do Jubileu da Esperança em 2025, pois somos todos caminhantes nesta terra, guiados por uma promessa maior, a chegada do Reino de Deus.
Para o Jubileu, a CNBB aprovou o documento de estudo do Projeto Igrejas Irmãs, a continuidade da experiência do projeto CNBB do Timor-Leste, o documento n.º 85 da CNBB — Evangelização da Juventude e Campanhas da CNBB, o 1º Encontro dos Missionários Digitais e o 8º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação e do Encontro dos Padres em Missão Digital.
Arcebispo de Santa Maria (RS) e presidente da Comissão das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE), Dom Leomar Antônio Brustolin apresentou aos membros do Conselho Permanente a proposta do texto das novas diretrizes, a partir do trabalho de quase cinco anos, a serem aprovadas pelo episcopado brasileiro na 62ª Assembleia da CNBB em maio de 2025.
.:: Igreja no Brasil se prepara para viver o Jubileu da Esperança
Fonte: CNBB
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