O Jubileu 2025 é um dos temas da reunião dos bispos secretários e secretários executivos dos 19 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que acontece desde a segunda-feira (11) e será concluída hoje (14), no Auditório Dom Helder Câmara, na sede da CNBB, em Brasília (DF). Leia MaisJubileu: Jovens podem participar de concurso fotográfico sobre esporteQual a expectativa da Igreja para o Jubileu 2025?
O bispo de Pesqueira (PE), secretário do regional Nordeste 2, afirmou que este é um momento que abre a oportunidade para trocas de experiências.
“A gente traz a realidade de cada região, da nossa região, no caso o Nordeste, mas também a gente escuta as experiências que outros regionais estão fazendo na missão evangelizadora, na ação missionária, então isso é muito rico, e também gera comunhão entre nós, afinal de contas o trabalho da CNBB é feito em comunhão, pela partilha de todos os regionais”.
Ao longo desses dias, o bispo auxiliar de Vitória (ES), Dom Andherson Franklin Lustoza de Souza, e o bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ), Dom Antônio Luiz Catelan, abordaram os aspectos bíblicos, teológicos e pastorais do Jubileu 2025.
Dom Andherson explicou o conceito do Jubileu que podemos encontrar nas Sagradas Escrituras. No Antigo Testamento, por exemplo, vemos que Deus o institui no livro do Pentateuco e, de modo especial, no livro do Levítico.
Além disso, para o bispo, o significado está relacionado à libertação, ao perdão de dívidas e ao restabelecimento da ordem social e econômica.
“Por isso, o Jubileu nos convoca, discípulos missionários, a revermos nossa postura a partir de um encontro pessoal com Cristo, acolhendo os valores do Evangelho e deixando que os mesmos nos impulsionem, a fim de que todos possam ter terra, teto, e trabalho, como nos pede o Papa Francisco”.
Acerca do Novo Testamento, dom Andherson contextualizou o conceito de Jubileu. “O Ano Jubilar pode e deve ser uma ocasião propícia para que possamos estreitar laços de fraternidade e perdão, condições sem as quais não vamos avançar”, concluiu o bispo.
O bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Luiz Catelan Ferreira, falou sobre a Bula do Jubileu da Esperança, “Spes Non Confundit, e fez uma relação com certos documentos escritos pelo Papa Francisco, como a Evangeli Gaudium.
Dom Antônio explicou que a Bula do Jubileu da Esperança contém súplicas, propostas e palavras-chave, conforme o tema, e destacou que os principais apelos do Santo Padre são pelos prisioneiros, migrantes, doentes, idosos e jovens.
“Na Bula o Papa apresenta vários sinais dos tempos, dois como apelos e outros seis como sinais de esperança para o nosso tempo”, disse.
Outros assuntos foram tratados ontem (12), como os projetos missionários das Pontifícias Obras Missionárias (POM), apresentados pela irmã Regina da Costa Pedro.
Fonte: CNBB
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