As celebrações pelos 200 anos da morte de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão, ocorrida em 3 de dezembro de 1822, tiveram início na última segunda-feira, 31 de maio, em São Paulo (SP), foi realizada uma caminhada repetindo os passos de Frei Galvão, entre o Convento de São Francisco e o Mosteiro da Luz.
Leia MaisHerança de Frei Galvão na vida das monjas do Mosteiro da LuzO legado de Frei Galvão no Mosteiro da Luz
“Refazer os passos é voltar no passado e beber dessa fonte de santidade e, ao mesmo tempo, perceber que é possível abraçar esse caminho de santidade nos dias de hoje”, disse frei Diego Melo, reitor do santuário Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP).
Após a caminhada, houve celebração da pelo ministro provincial franciscano frei Paulo Roberto Pereira, o definidor provincial frei Fidêncio Vanboemmel, o coordenador do Regional de São Paulo, frei Vitorio Mazzuco.
“Passamos por ruas carregadas de muitas culturas, e tristemente carregadas da cultura do acúmulo. São Paulo é a metrópole latino-americana, certamente a mais rica e tristemente a mais geradora de pobreza. É aqui, exatamente neste chão, que nós fomos convidados a cultivar a santidade. Nós, os freis franciscanos, as irmãs, o povo que ama Jesus Cristo e que quer conhecer ainda mais o exemplo de frei Galvão. Todos nós somos chamados a ser santos”, disse o Frei Paulo.
Ao final da celebração, as irmãs concepcionistas quebraram uma tradição secular: saíram da clausura e foram para o altar principal. Na ocasião, entregaram aos franciscanos uma relíquia de primeiro grau do santo, “como gesto de amizade fraterna, pedindo para que seja entronizada no santuário de frei Galvão de Guaratinguetá”.
Primeiro Santo Brasileiro
Frei Galvão, o padroeiro dos engenheiros, arquitetos e construtores, nasceu no dia 10 de maio de 1739, na vila de Santo Antônio de Guaratinguetá, atual cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba. A vila estava na região chamada Capitania de São Paulo, hoje, Estado de São Paulo.
Em 11 de julho de 1762, o frei foi ordenado Sacerdote e transferido para o Convento de São Francisco. Lá, ele continuou os estudos de filosofia e teologia. Em 1768, foi nomeado confessor, pregador e porteiro do convento.
Frei Galvão era um homem de intensa oração. Por isso, alguns fenômenos místicos em sua vida foram presenciados por testemunhas, como o dom da cura, de ciência, bilocação, levitação foram famosos durante sua vida, sempre em vista do bem de doentes, moribundos e necessitados. Ele veio a falecer no Mosteiro da Luz em 23 de dezembro de 1822, poucos meses depois da independência do Brasil.
Em 25 de outubro de 1998, Galvão se tornou o primeiro religioso nascido no Brasil a ser beatificado pelo Vaticano. Em 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI celebrou a missa de canonização de Frei Galvão em São Paulo, acompanhado por uma multidão de mais de um milhão de fiéis.
.:: Herança do Frei Galvão na vida das Monjas do Mosteiro da Luz
Fonte: Franciscanos
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