Em 2025, a Igreja no Brasil convida a todos nós a refletir sobre um importante assunto relativo a fé e a nossa sociedade. "Fraternidade e Ecologia Integral": este é o tema deste ano da Campanha da Fraternidade , para orar e estudar mais sobre cuidar da natureza à luz do Evangelho.
Em tempos de crise ambiental, o povo de Deus é chamado a ouvir o clamor dos pobres e o grito da Terra, assim, reconhecendo a beleza e a sacralidade da criação, como obra do amor de Deus. A proposta nos impulsiona a agir em defesa da vida, da justiça e da sustentabilidade, promovendo mudanças concretas em nossas atitudes.
“A Campanha, vivida de forma mais intensa na Quaresma, representa para nós um forte convite à experiência de uma vida nova de forma ainda mais intensa! Uma vida nova que cuida das nossas relações com Deus, com o outro e com o meio ambiente. Por isso, a Campanha, com essa temática tão bonita, oferece para nós uma oportunidade riquíssima para resgatar e promover aquilo que é essencial da pessoa humana. É próprio do ser humano, cultivar essas relações", disse o Cardeal Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Em artigo para o portal A12, que você pode acessar aqui, a jornalista Mariana Mascarenhas detalhou que a iniciativa nos convida a compreender que a ecologia integral é um caminho para a construção de um mundo mais justo, solidário e verdadeiramente cristão.
A sintonia da Campanha com a fé está clara e evidente, pois a iniciativa é baseada em momentos marcantes, como os 800 anos do Cântico das Criaturas, de São Francisco de Assis, e os 10 anos da encíclica Laudato Si’, escrita pelo Papa Francisco.
"A ecologia integral, portanto, não é uma pauta isolada dentro da Igreja, ela está no cerne da nossa fé e da nossa salvação. Se não formos capazes de olhar para o outro com compaixão, de enxergar a criação como um presente de Deus a ser cuidado, e de reconhecer que nossas ações impactam a vida de todos, estaremos nos afastando do verdadeiro sentido do Evangelho", disse Mariana.
Em artigo publicado no site Vatican News, o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer reforça esta tese mostrando que a Campanha é parte integrante da vivência da Quaresma e dá um exemplo sobre isso.
"A Campanha da Fraternidade não deveria ser vista como uma atividade paralela à Quaresma, nem, muito menos, como iniciativa substitutiva da Quaresma, mas nela inserida. Infelizmente, porém, esse mal-entendido existe, quer da parte de quem combate a Campanha, como também da parte de quem faz dela o único assunto da Quaresma. Nem uma coisa, nem outra é boa".
O bispo ainda ressalta que esta ação da CNBB sempre propõe um tema que faz refletir sobre a vivência da fraternidade, a justiça e a caridade, valores essenciais no Evangelho de Cristo, e deu exemplo dos Santos da Igreja, nos quais sua fé profunda em Deus e a moral do Evangelho levaram-nos sempre a uma sensibilidade especial em relação aos sofrimentos do próximo e aos problemas sociais.
O Cardeal recorda também das pessoas que reduzem a Quaresma apenas à Campanha da Fraternidade. A iniciativa é um dos exercícios quaresmais e não se devem deixar na sombra de os outros exercícios que visam à conversão pessoal e social a Deus penitência unida à busca sincera de Deus (escuta atenta e a acolhida da Palavra de Deus, recordação dos mandamentos, fundamentos da fé e moral cristãs, caridade concreta e a exortação à confissão sacramental).
"A fé cristã é adesão pessoal a Deus e a moral é a expressão da vida decorrente da fé. Na noite da Páscoa, como conclusão dos exercícios quaresmais, é feita a renovação das promessas batismais, pelas quais reafirmamos nossa 'renúncia a Satanás' e nossa adesão a Deus, mediante a profissão da fé católica. Que significado teria isso, se não fosse precedido de um sério esforço de revisão de vida, em todos os sentidos, do arrependimento dos pecados e da disposição de nos voltarmos para Deus de todo coração?", finalizou Dom Odilo.
Padre Moisés esclarece dúvidas sobre a Campanha da Fraternidade 2025
Fonte: Vatican News
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