Na manhã do último domingo (8), a 231ª edição do Círio de Nazaré teve o seu principal momento: a procissão que levou a imagem da Padroeira da Amazônia até a Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, passando pelas ruas de Belém, capital paraense, com a participação de aproximadamente 2 milhões de fiéis.
Leia MaisRotas de devoção ao Santuário: Por que peregrinar?O percurso de 3,6 km foi realizado da Catedral Metropolitana de Belém, a Catedral da Sé, após a missa do Círio, e durou cerca de quatro horas até chegar à Basílica.
O Círio acontece todos os anos no segundo domingo de outubro em honra à padroeira do Pará e também chamada “Rainha da Amazônia”. Conta com uma programação que se estende por vários dias, incluindo missas, momentos de adoração e 14 procissões.
O ponto alto da festa aconteceu quando um dos símbolos das celebrações, a corda do Círio, com seus 800 metros de comprimento, foi carregada junto com a imagem peregrina pelos devotos. A corda foi fabricada pela primeira vez no Pará e utilizou mais de uma tonelada de fibra, tendo sido confeccionada com malva amazônica cultivada por agricultores de mais de 20 municípios paraenses.
Durante a missa campal, que marcou o fim da procissão Dom Antônio de Assis Ribeiro, Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém deixou uma mensagem de fé e esperança aos fiéis paraenses.
“Quem tem esperança não olha para trás, quem tem esperança olha para frente, olha para o céu, para o alto, para os lados, porque percebem que não basta olhar para o alto e para baixo, é necessário olhar para todos os lados. Quem tem esperança vive bem, acredita, tem otimismo, tem alegria. Quem tem esperança enfrenta as dificuldades com alegria”.
Para Dom Alberto Taveira, Arcebispo de Belém, o evento deste ano é um Círio missionário.
“Ao seu redor, perto de você e em sua vizinhança, certamente você encontrará muitas situações de conflitos, dificuldades, problemas e falta de esperança. Estamos aqui reunidos porque nós temos uma certeza em nosso coração pela fé que nós professamos.
Dizemos que Deus é todo poderoso, e dizemos ‘Creio!’, que esperamos o mundo que há de vir! Somos chamados a ouvir a Palavra de Deus e nos é dito Palavra da Salvação e falamos ‘Glória a vós Senhor’! E que ajudados pelas mãos de Nossa Senhora, podemos proclamar que o Senhor tem o mundo em suas mãos.
E que nós sejamos instrumentos de Deus para também levar o mundo nas mãos e dizer uns para os outros: ‘Esse é o Senhor da vida, nós temos esperança e confiança’. E desejo que você seja missionário da esperança, sejamos todos nós propagadores da vida em abundância!”
A procissão do Círio, realizada desde o ano de 1793, e os devotos relembram o encontro da imagem de Nossa Senhora pelo caboclo Plácido às margens do Igarapé Murutucu, onde hoje ficam os fundos da Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré.
Em 1854, o Círio passou a ser realizado de manhã, para evitar as chuvas que são mais comuns no período da tarde. A devoção a Nossa Senhora de Nazaré remonta ao início da colonização portuguesa. O termo Círio vem da palavra latina "cereus", que significa vela ou tocha grande.
Em 2019, Dom Alberto nos detalhou a respeito da devoção a Mãe de Nazaré
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