As Olimpíadas de Paris 2024 já estão terminando e o Brasil levou quase trezentos atletas defendendo nossa bandeira em 39 modalidades, buscando um novo recorde de medalhas.
A ginasta curitibana, Bárbara Domingos, ou simplesmente Babi, tem 24 anos e representa nosso país, não só com beleza e técnica no tablado, mas com toda sua fé. Conheça um pouco da história dessa jovem determinada.
Bárbara nasceu em Curitiba, capital do Paraná, no ano 2000. Com cinco anos começou a treinar no Clube Agir e logo chamou a atenção de Márcia Naves, sua treinadora até hoje.
“Márcia Naves me viu no centro de treinamento e apostou que eu seria sua aluna. Levei quase dois anos até a transição para a ginástica rítmica e sempre fui treinada por ela”, contou a atleta.
Brotou, na pequena Babi, o sonho de ser atleta e um dia participar de campeonatos e das olimpíadas. A busca pela realização deste sonho de criança a motivou a seguir treinando com técnica e fé.
“Eu acredito que a minha fé me ajudou em vários momentos da minha carreira e vem me ajudando sempre. Foi fundamental eu ter fé e sempre entregar tudo nas mãos de Deus. Minha fé foi a principal de toda a minha carreira, de todas as minhas realizações, de tudo que eu já fiz e pretendo fazer na ginástica”, afirmou Bárbara, que completou dizendo que suas medalhas são, sim, resultado de seus esforços, mas muito mais de sua fé: “Eu acreditei em Deus com muita fé e deu certo, eu consegui realizar o meu sonho. Então eu acredito que, sim, as minhas medalhas simbolizam a minha fé também”.
Contudo, houve um momento específico na carreira da ginasta que colocou sua fé em xeque. Com o adiamento das Olimpíadas de Tóquio, de 2020 para 2021, Bárbara decidiu cuidar de uma lesão no quadril e precisou passar por cirurgia. Por conta da sua recuperação, a atleta não conseguiu se classificar e ficou de fora daqueles jogos olímpicos.
“Mas meus pais diziam ‘vamos buscar forças em Deus na Eucaristia, vamos vencer esta batalha’. Com 35 dias de operada, fomos de carro, daqui de Curitiba, até Aparecida, agradecer e entregar 2022, porque seria um ano difícil para uma atleta ficar 6 meses longe do ginásio, só na reabilitação”.
E foi isso o que ela fez: mirou para o alto e revigorou sua fé. “Naquele momento eu fiquei com a minha fé abalada, mas depois de um tempo, coloquei um propósito para mim, confiei em Deus e falei ‘eu vou pegar essa vaga olímpica para Paris no mundial de 2023’. E foi isso o que aconteceu. Eu sempre pedi, agradeci muito a Deus, todos os dias, e Ele me concedeu essa vaga olímpica tão esperada”.
Muito devota de Nossa Senhora Aparecida, Babi sempre leva consigo uma imagem da Padroeira e, antes de entrar em quadra para competir, confia a imagem à sua treinadora.
“Depois que fiz a cirurgia no quadril, em 2021, a primeira viagem que fiz foi para o Santuário de Nossa Senhora Aparecida”. Não à toa, a atleta também diz ser devota de Santa Bárbara, que lhe “emprestou” o nome.
Além dos treinos técnicos, Bárbara também mantém seus “treinos espirituais”. “Faço novena à Mãe do Perpétuo Socorro e todos os domingos eu prezo por estar presente na Missa, pois isso me faz muito bem: me renovar para próxima semana, agradecer e pedir também pelas competições que vêm em seguida”.
Nos Jogos Pan-Americanos, em Lima (2019), Babi foi prata na fita, já em Santiago (2023) conquistou o ouro no individual geral. Nos campeonatos de ginástica, nossa atleta conquistou bronze em Lima e Daytona Beach, prata em Mérida, ouro no Rio de Janeiro, em Guadalajara e foi bicampeã na Guatemala! Com esse histórico de pódios, Bárbara contou sobre suas expectativas para os jogos olímpicos:
“As expectativas para Paris 2024 são as melhores. Eu acredito que a gente tem grandes chances e eu tô trabalhando para estar entre as dez melhores do mundo. Acredito que a gente vai conseguir ficar entre as dez, pois nunca nenhuma brasileira no individual na ginástica rítmica conseguiu esse feito. Então seria um feito histórico tanto para mim, quanto para minha técnica, minha família e todos que estão ao meu redor”.
De Curitiba para o mundo, Bárbara Domingos acredita que sua trajetória inspira e transmite os ensinamentos de Cristo.
“Eu acho que, sem Deus, sem a presença de Jesus, a gente é simplesmente nada. Tudo o que conquistei desde pequena, eu tenho certeza que sempre teve uma mãozinha de Deus, de Jesus, de Nossa Senhora Aparecida… Nós, atletas, pouco falamos de religião, mas acredito que cada um tem a sua forma de expressar, e a minha é dessa forma”.
Que Nossa Senhora Aparecida abençoe a Babi Domingos e todos nossos atletas, e que, mais do que medalhas, tragam para o Brasil histórias inspiradoras de superação e de fé!
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