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Criada em 1560 e reconstruída em 1622, a Capela de São Miguel Arcanjo ou Capela dos Índios, como é conhecida, é o Templo mais antigo da cidade de São Paulo e fica localizada em São Miguel Paulista, Zona Leste da cidade, na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, popularmente conhecida como Praça do Forró.
O local não só é uma fonte de fé e devoção, como também abriga vasta riqueza histórica, cultural e artística. Isso porque, além de manter diferentes características do século XVII, unindo o presente a 400 anos atrás, também contou com a ajuda de indígenas em sua reconstrução.
Tal feito é responsável pela especificidade de diferentes pinturas, figuras e até mesmo da estrutura da capela, pois é possível identificar características indígenas que não se encontram em demais Igrejas.
Sua história teve início com o Padre José de Anchieta, fundador da capela, com o objetivo de catequizar os índios guaianazes, que povoavam a região. Com isso, o templo se tornou um marco da colonização local e da presença da Igreja Católica no Brasil.
Na reconstrução da capela, José de Anchieta presta devoção a São Miguel Arcanjo, que foi bem aceito pelo povo indígena por ser um arcanjo guerreiro, que partilha do mesmo senso de justiça, luta e proteção que eles.
Há 80 anos, o Templo foi um dos primeiros bens a ser tombado como patrimônio histórico pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), fato que colaborou para as reformas e para que diversos elementos que compõem o local ficassem intactos.
Entre as reformas, a última feita foi de grande relevância para a capela:
“O último restauro, realizado de 2006 a 2010 pela Diocese de São Miguel Paulista e da proponente Associação Cultural Beato José de Anchieta (ACBJA), não só revitalizou sua arquitetura histórica, como também revelou e recuperou vários elementos artísticos e ornamentos que até então estavam escondidos ou deteriorados pelo tempo. Entre eles estão as pinturas murais feitas em taipa de pilão, encontradas atrás dos altares laterais da nave principal, exemplares únicos da arte jesuítica e do período colonial paulista, sem precedentes nesse estado de conservação.”
Lá também há um museu que conta a história da capela e expõe imagens de santos com séculos de história, telhas utilizadas em sua construção, partes dos tijolos, parede feita por taipa de pilão, entre outros elementos históricos, culturais e religiosos.
Diversas estruturas e pinturas se mantêm originais, como o piso da sacristia, janelas e a pia batismal.
O local é aberto para visitação e você pode ver mais informações aqui.
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