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Conheça a história de Santo Onofre, padroeiro da fortuna

Escrito por Lais Silva

10 JUN 2022 - 13H12 (Atualizada em 12 JUN 2024 - 11H05)

Reprodução / Franciscanos

O dia de Santo Onofre é comemorado no dia 12 de junho. Este santo é conhecido como padroeiro da fortuna e intercessor para o combate ao vício do alcoolismo.

O relato de sua história é contado por São Pafúncio, que o encontrou no deserto. De acordo com ele, Onofre foi um eremita educado em um monastério perto de Tebas, seguindo uma visão que o orientava a viver da mesma maneira que São João Batista, optou por uma vida solitária e de oração.

Ao encontrar Pafúncio, Onofre contou sobre a fome e a sede que sentiu e também sobre o conforto que Deus lhe deu alimentando-o com os frutos de uma tamareira que ficava próximo à gruta de sua moradia.Leia MaisO beato Artêmides Zatti, leigo ítalo-argentino, será proclamado SantoOração a São Filipe Néri, o Santo da Alegria10 Santos foram canonizados pelo Papa Francisco no Vaticano Oração de Santo Afonso para a Virgem Maria

Pafúncio falou sobre seu desejo de tornar-se um eremita, mas Onofre disse que não era essa a vontade de Deus, que tinha te enviado para assistir-lhe morrer. Depois, deveria retornar e contar a todos sobre o presenciou. E assim, Pafúncio ficou. Diz a lenda que ele assistiu quando um anjo deu a eucaristia a Onofre antes da morte, no dia 12 de junho.

Sua imagem é representada com cabelos e barbas longos, com apenas folhas para proteger as partes íntimas. Isso porque durante os anos que esteve no deserto foi assim que permaneceu, sem vestimentas.

A igreja celebra o dia de Santo Onofre no dia 12 de junho, já que essa foi a data em que ele morreu. 


Reprodução / Wikipédia
Reprodução / Wikipédia

Santo Onofre na Igreja Ortodoxa

De acordo com o rito ortodoxo, Santo Onofre nasceu mulher, mas para fugir de um perseguidor e preservar sua virgindade de um feroz perseguidor, rezou para que Deus o transformasse em homem, e seu pedido foi concedido. E só depois disso fugiu para o deserto para se tornar eremita. 

Mesmo com poucas referências bíblicas, ele tornou-se cultuado por devotos no mundo todo, isso porque durante os anos em que viveu no deserto, sofreu inúmeras tentações e venceu todas elas.

Outras versões da história

Conta-se que Onofre nasceu no século IV, era filho de um rei e que, por indicação de diabo disfarçado de peregrino, seu pai teria exposto ao fogo o recém-nascido por suspeita de bastardia, mas ele foi salvo milagrosamente, recebendo o nome de Onofre por indicação de um anjo.

Sua história é marcada por alguns episódios milagrosos, como o de seu nascimento e o fato de ter oferecido um pão a uma imagem do menino Jesus e, em troca, receber um pão maior. 
Onofre sofreu com o alcoolismo e, após ser curado, optou por viver sua vida no deserto de Tebaida, no Alto Egito, como forma de penitência. Passou sua vida buscando a Deus por meio de orações.

Oração de Santo Onofre

“Meu glorioso Santo Onofre,
que pela Divina Providência fostes vós santificado
e hoje estais no círculo da Providência Divina,
confessor das verdades, 
consolador dos aflitos.

Vós, às portas de Roma,
viestes encontrar-vos com o nosso Senhor Jesus Cristo
e a graça pedistes para que não pecásseis.
Assim como Lhe pedistes e recebestes a graça, eu vos peço a minha.

Meu glorioso Santo Onofre,
peço-vos que me façais esta esmola para eu bem passar;
vós que foste pai dos solteiros, sede também para mim.
Vós que foste pai dos casados, sede também para mim.
Vós que foste pai dos viúvos, também sede para mim.

Meu glorioso Santo Onofre, por meu Senhor Jesus Cristo,
por sua mãe Santíssima, pelas cinco Chagas de Jesus,
pelas sete dores de Nossa Santíssima Mãe Maria,
pelas almas
Santas Benditaspor todos os anjos e Santos do Céu e da terra.

Peço-vos que me concedais a graça de… (cite a graça desejada).

Meu glorioso Santo Onofre,
pela Sagrada Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo,
pela Santa Cruz em que morreu, pelo Sangue vertido na Cruz,
peço-vos que impetreis essa graça de que tanto necessito
e espero ser atendido(a) num tempo menor que 40 dias,
conforme o que vós dissestes com a vossa sagrada boca.

Amém, em nome de Jesus”.


(Segundo a tradição, a oração deve ser repetida ao longo desses quarenta dias de espera)

Fonte: Franciscanos, Arquidiocese de São Paulo, Wikipédia, Sanctorum,

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