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Dia Mundial da Pesca: a busca pelo equilíbrio do trabalho e o meio ambiente

Escrito por Laís Silva

13 NOV 2024 - 11H28 (Atualizada em 13 NOV 2024 - 12H20)

Skrypnykov Dmytro / Shutterstock

No dia 21 de novembro somos convidados a celebrar o Dia Mundial da Pesca, data que reconhece a importância da pesca e da aquicultura para a sociedade. Mais do que um trabalho, um sustento, a pesca é também um cuidado com a Casa Comum, se feita supervisionada e da maneira correta.

O cardeal Michael Czerny divulgou uma mensagem para a celebração desta data, e nela ele reforça o compromisso de “restabelecer um justo equilíbrio entre as pessoas, o trabalho e o ambiente”, afirmando que esse “é um desafio urgente”.

Ele ainda convida governos, organizações internacionais e instituições católicas a se unirem para mitigar os impactos da “sobrepesca” e da degradação ambiental.

“É preciso um desenvolvimento tecnológico que respeite a dignidade do trabalho e o equilíbrio ecológico”.

O cardeal destaca que a economia globalizada e predatória prejudica a pesca, afetando a conservação das comunidades pesqueiras. Citando o Papa Francisco, ele enfatiza a necessidade de combater a “globalização da indiferença” e promover a “cultura do encontro”. Essa mudança está alinhada à missão da Igreja de fomentar a fraternidade e a solidariedade, apoiando especialmente os pescadores afetados pela exploração e pelas mudanças ambientais.

O Papa Francisco já abordou diversas vezes a necessidade do cuidado com a Casa Comum, afirmando que a Terra pede socorro e é preciso ouvir, é preciso cuidar e, acima de tudo, fiscalizar empresas e instituições que degradam o meio ambiente em busca do enriquecimento e do próprio benefício.

Se pensarmos que a pesca e os peixes tem significados tão bonitos na história de salvação, como a pesca milagrosa de Nossa Senhora Aparecida, e recordarmos também os apóstolos e discípulos que eram pescadores, poderíamos valorizar ainda mais essa atividade, além de refletir sobre a necessidade de manter um equilíbrio ecológico.

Outro ponto a se refletir é que podemos e devemos aprender com os povos originários. São eles que cuidam com muito carinho da Casa Comum, sem explorar, sem a busca desenfreada por lucros, sem agredir o meio ambiente.

Que possamos ter cada vez mais consciência de nossos atos e as consequências que eles trazem, além de entender que devemos ser fiscalizadores de ações que agridem o Meio Ambiente.

Fonte: Vatican News,

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