As Igrejas em todo o mundo se preparam para vivenciar o Jubileu da Igreja, em 2025. O tema escolhido pelo Papa Francisco para a reflexão é “Peregrinos da Esperança”, tema de grande importância para os cristãos, pois a esperança é uma virtude que nos auxilia na caminhada.
Festas como a da Padroeira do Brasil, também já se inspiram no tema do Jubileu para incentivar os fiéis a já se prepararem para vivenciar o próximo ano em comunhão com a Igreja.
Dom Alberto Taveira, arcebispo da Arquidiocese de Belém do Pará, conversou com o A12 a respeito do tema do Jubileu de 2025, e afirmou que esse é um tema importante para a realidade do nosso mundo.Leia MaisBasílicas de Aparecida são proclamadas igrejas do Jubileu da EsperançaJubileu: um tempo de graça e renovação
“É o tema da esperança. Para nós, cristãos, a esperança é uma virtude. Não é simplesmente esperar o dia de amanhã, mas é dizer: tem sentido a nossa vida, tem rumo, tem ponto de chegada, tem alguém que pensou em nós, que é a própria graça de Deus. Portanto, nós queremos, no ano que vem, a Igreja inteirinha oferecer ao mundo motivos para esperar melhor, para descobrir o valor da própria vida, de cada pessoa humana, e que o mundo encontre também os seus rumos. Esse é o nosso desejo”.
É importante que os peregrinos da esperança se preparem desde já para o Jubileu, pois a preparação envolve a aproximação de Deus, em oração, reconciliação e peregrinação. O bispo explicou ainda que Maria é um grande exemplo de peregrina da esperança e que, junto Dela, podemos nos preparar melhor para este momento.
“Para nós, que vivemos o Círio de Nazaré, nós escolhemos perseverar na oração com Maria Mãe de Jesus, porque Nossa Senhora é aquela figura que é modelo para a vida de oração. E o Círio de Nazaré é uma experiência preciosa de oração, de devoção, de amor a Nossa Senhora. Nós experimentamos efetivamente que, quem reza, experimenta a graça da salvação. 'Quem reza se salva', vai dizer o fundador dos padres redentoristas. Então, quem reza se salva, quem não reza se condena, atrapalha a própria vida. Então temos essa certeza de que uma vida de oração intensa, de abertura para Deus, de vivência da palavra, abre exatamente essa dimensão da esperança que queremos oferecer ao mundo também e para todos nós”.
O arcebispo ainda afirmou que os Santuários tem muito a contribuir para esta jornada de peregrinação, oração e devoção.
“Os santuários têm muito a contribuir. Penso que Aparecida faz isso para o Brasil inteiro. E Nazaré faz para a Amazônia, de forma especial. Mas vemos também o quanto nós temos andado com a imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré, como está crescendo por toda parte essa devoção sob o título de Nossa Senhora de Nazaré, o que nos anima muito. E se pudermos contribuir, cada santuário, com aquilo que lhe é característico, certamente ajudaremos muito também o ano que vem, que é o ano em que queremos descobrir-nos como peregrinos da esperança”.
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