Leia MaisFreiras italianas jogam futebol e organizam Liga Nacional Dia do Futebol: escute canções sobre essa paixão nacional!Arquivo A: Paixão pelo futebol
O esporte tem grande atenção da Igreja, por ser parte crucial do desenvolvimento corporal, mental e até espiritual.
Em 2018 o Vaticano lançou o “Dar o melhor de si”, documento do Dicastério para os Leigos, Família e Vida, que tem o intuito de ajudar atletas e suas equipes a compreenderem a relação entre esporte e fé.
No documento, Papa João Paulo II compartilha sua visão do esporte como "uma forma de ginástica corporal e espiritual" e complementa que "não é mera força física e eficiência muscular, mas também tem uma alma e deve mostrar a sua face integral".
Ao trazer as principais informações sobre o conteúdo apresentado no documento, a Vatican News salienta um trecho importante sobre a essência do esporte e do lado positivo e construtivo da prática:
"Muitos esportes populares fizeram campanhas para aumentar a conscientização contra o racismo e promover a paz, a solidariedade e a inclusão’. ‘O esporte - dissera Bento XVI - pode unir em um espírito de amizade povos e culturas. O esporte é um sinal de que a paz é possível’.
O capítulo se conclui afirmando que, "em sua ‘tensão entre força e fragilidade’, o esporte ‘é talvez o exemplo mais evocativo de unidade entre corpo e alma’".
Ainda em relação ao esporte e a espiritualidade, em entrevista para o Portal A12, o Pe. Rubens, C.Ss.R. aborda o desejo de Deus em zelarmos pelo nosso corpo vivo e como isto está atrelado ao esporte. “O respeito pelo próximo e por si mesmo é trabalhar para que a saúde do corpo e da alma sejam realidades assumidas”, explica o Padre.
Em contrapartida, o Missionário Redentorista salienta a importância de ter o esporte como um divertimento, na dimensão da fraternidade:
“Seria tão interessante que o esporte não provocasse distúrbios, discussões, ameaças e prejuízo à própria saúde ou de outros, bem como vícios e prejuízos financeiros, ou outros quaisquer!”, conclui Pe. Rubens.
Futebol
No futebol, não tem diferença; a fé também está presente. Orações antes dos jogos e demonstração de crença pelas equipes e torcedores são grandes exemplos de que tais caminhos se cruzam.
Há ainda a “camisa da sorte”, um grande marco dessa ligação. Tudo aconteceu na Copa do Mundo de 1958, em que o Brasil enfrentaria a Suécia, entretanto, a camisa de ambas as seleções eram amarelas. O time brasileiro, que não tinha uniforme reserva para lidar com a situação, teve que usar o uniforme reserva emprestado pela Suécia, que tinha a cor azul.
Para encorajar os jogadores, o chefe da delegação brasileira na Suécia, Paulo Machado, correlacionou a cor do uniforma ao manto da Mãe Aparecida: “Nós vamos vencer, vamos jogar com a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil”, encorajou Paulo.
O resultado do jogo foi 5 a 2 para o Brasil, o que permitiu a conquista do primeiro título mundial e a definição oficial do uniforme reserva na cor azul. Tal feito criou uma ligação entre toda a equipe canarinho com a Padroeira.
Proteção
São Sebastião é conhecido mundialmente como Santo Padroeiro dos Atletas, que representa a força física e espiritual aos esportistas.
No Brasil, diferentes clubes futebolísticos adotaram seus Padroeiros, de acordo com a correlação entre suas histórias e individualidades.
Conheça quem são os padroeiros de alguns times brasileiros
São Jorge: Corinthians
São Paulo: São Paulo
São Judas Tadeu: Flamengo
São Januário: Vasco da Gama e Palmeiras
Nossa Senhora das Graças: Atlético Mineiro
Nossa Senhora da Salette: Atlético Paranaense
Santa Rita: Santos
São João Paulo II: Fluminense e Ceará
Nossa Senhora da Vitória: Vitória
Nossa Senhora da Conceição: Botafogo
São Sebastião: Cruzeiro
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