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Irmã Lúcia, vidente de Fátima: “Rosário e escapulário são inseparáveis”

Em sua última aparição aos três pastorinhos, a Virgem apareceu como Nossa Senhora do Carmo segurando o escapulário

Escrito por Redação A12

15 JUL 2024 - 15H20 (Atualizada em 15 JUL 2024 - 15H58)

Lúcia foi uma das três crianças videntes das aparições de Nossa Senhora de Fátima, em 1917. Com o passar dos anos, Lúcia se tornou religiosa carmelita, e revelou que, em sua última aparição, em 13 de outubro daquele ano, a Virgem se apresentou como Nossa Senhora do Carmo, fazendo-a concluir que “o escapulário e o rosário são inseparáveis”.

O site da Ordem do Carmo, em Portugal, divulgou o relato que informa que, na última aparição, no dia 13 de outubro de 1917, Maria cumpriu a promessa feita aos três pastorinhos no mês anterior. Assim, depois da aparição da Virgem, as crianças viram também São José e o Menino Jesus, depois Nossa Senhora das Dores e, em seguida, Nossa Senhora do Carmo. Leia Mais13 curiosidades relacionadas a Nossa Senhora de FátimaQual o terceiro segredo de Nossa Senhora de Fátima?

Este relato foi feito pela própria Irmã Lúcia ao padre carmelita Donald O’Callaghan, em setembro de 1949, quando ele a visitou para conversar e entender melhor qual era o lugar do Escapulário do Carmo nas aparições de Fátima.

Ela então explicou que Nossa Senhora não disse nada sobre o escapulário, mas disse que viria como Nossa Senhora do Carmo, e a sua interpretação era que a devoção do escapulário agradava a Nossa Senhora, e que Ela desejava que fosse propagada.

O padre disse ter perguntado à Lúcia “se ela pensava que a devoção do escapulário fazia parte da mensagem de Fátima”, e a vidente respondeu que, “o escapulário e o rosário são inseparáveis”, pois “o escapulário é o sinal da consagração a Nossa Senhora”.

Padre Donald O’Callaghan disse que pediu para que Lúcia escrevesse aquele relato que ela tinha acabado de contar, mas ela afirmou que “só o faria com a permissão do Santo Padre”.

No ano seguinte, em 11 de fevereiro de 1950, o papa Pio XII convidou a “colocar em primeiro lugar, entre as devoções marianas, o escapulário, que está ao alcance de todos”.

Anda em 1950, na festa da Assunção de Nossa Senhora, irmã Lúcia voltou a falar sobre a aparição de Nossa Senhora do Carmo e sobre o escapulário ao padre Howard Raffterty, também carmelita.

Segundo o sacerdote, irmã Lúcia ressaltou que, “em muitos livros sobre Fátima, os autores não dão o escapulário como parte integrante da mensagem. Ah, fazem mal; Nossa Senhora quer que todos usem o escapulário”.

O padre Raffterty contou ter insistido sobre o assunto, já que a mensagem não parecia ter sido clara, e questionou a vidente: “Podemos ter a certeza que Ela queria o escapulário como fazendo parte da mensagem, só pelo fato de trazer o hábito vestido e segurar o escapulário?”.

Irmã Lúcia garantiu que sim e disse: “Agora já o Santo Padre o confirmou a todo o mundo, dizendo que o escapulário é sinal de consagração ao Imaculado Coração. Ninguém pode discordar”. E reforçou que, “sem dúvida, o terço e o escapulário são inseparáveis”.

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