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Jovens brasileiros apresentam ideias em evento global da Economia de Francisco

“Uma economia que verdadeiramente faça valer a vida e não a morte, a inclusão e não a exclusão, o cuidado com a Casa Comum e não a sua degradação”

Escrito por Lais Silva

23 SET 2022 - 14H21 (Atualizada em 26 SET 2022 - 08H13)

Reprodução / Vatican News

Desde o dia 22 de setembro, jovens representantes de diversos países estão reunidos em Assis, na Itália, seguindo a convocação que o Papa Francisco realizou em 2019, propondo uma nova economia para o mundo, diferente da “economia que mata”.Leia MaisConheça a realidade dos jovens sem trabalho e estudoJovens brasileiros são esperados na JMJ 2023, em Lisboa

A delegação brasileira, participa com mais de 100 jovens que participam das atividades, e entre elas, está a assinatura do Papa Francisco pelo pacto por uma nova economia.

Peterson Prates está entre os jovens brasileiros que participam do encontro em Assis. Ele faz parte da coordenação nacional da Articulação Brasileira de Economia de Francisco e Clara (ABEFC), do Regional Sul 1, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O participante contou ao Portal A12 que dentre todas as expectativas, a maior delas é a possibilidade do encontro, já que muitas atividades foram realizadas de forma virtual, durante esse tempo.

Reprodução / Vatican News
Reprodução / Vatican News
Brasileiros que participam do encontro, Peterson e Hyran

“Sem dúvida é a possibilidade do encontro, porque desde a divulgação da carta do Papa Francisco em 1º de outubro 2019, os jovens do mundo inteiro, sobre tudo o Brasil que tem a segunda maior delegação, começaram a se articular. Em novembro do mesmo ano lançamos a articulação brasileira para a Economia de Francisco e Clara, então foram intensas discussões, debates, encontros, tudo em plataforma virtual, dada a realidade da pandemia.

Tanta gente trabalhou durante todo esse tempo e agora a gente tem a possibilidade de se encontrar. Além de estar com o Papa Francisco como companheiro de caminhada. Ele como assim nós, está empenhado na construção de alternativas e soluções para transformar a economia para que de fato ela esteja sempre a serviço da vida”.

Desde o recebimento da carta do Papa Francisco, os jovens já se mobilizaram e criaram ações para que pudessem desenvolver mudanças reais na economia e no futuro de todos.

“A experiência brasileira é de também indicar para as delegações de outros países a possibilidade de construção das casas Francisco e clara como chamamos no Brasil, que seriam espaços de diálogo de comunhão trabalho casado e integrado com todas as forças sociais então é um diálogo inter geração com iniciativas de educação popular e que ali possa experimentar também formas de produção de consumo sustentável e de uma economia circular”.

A lição que fica deste importante encontro é que ele não termina aqui; é uma semente que foi plantada e que deve ser cultivada para dar vários frutos:

“Para gente essa conferência ajuda, sem dúvidas, a marcar um passo a mais nesta trajetória da construção de uma nova economia. A gente costuma dizer que o encontro de Assis não é nem o ponto de partida e nem o ponto de chegada. Porque nós jovens, já há tempo articulamos iniciativas das nossas comunidades, nossos territórios que indicam uma nova construção social e uma fraternidade universal. Então a gente já começou e agora a gente perceber que o encontro não finaliza tudo, ele é apenas mais uma estação nesse grande diálogo que a gente precisa estabelecer”.


Confira como foi a chegada dos jovens em Assis:

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