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Mãe e filho, Dom Henrique Lima e Ir. Sebastiana vivem vocação religiosa

Inspirados em Maria, a espera para viver a vocação marca a história dos dois religiosos

Escrito por Beatriz Nery

24 MAR 2025 - 15H38 (Atualizada em 24 MAR 2025 - 16H52)

Reprodução/Diocese de Dourados

Em Maria, conhecemos a história de uma mulher que aceitou os planos de Deus com um “sim” incondicional, que ecoa na vida de muitos cristãos que se entregam à vocação designada por Deus. E os caminhos e o tempo que Deus escolhe para cada um desempenhar seu papel como vocacionado são diferentes do que escolhemos. A espera vem de muita paciência.

Dom Henrique Aparecido de Lima, C.Ss.R., bispo da Diocese de Dourados (MS), e sua mãe, Ir. Sebastiana Lima, religiosa na congregação das Irmãs da Copiosa Redenção, vivenciaram esses momentos de espera, assim como Maria esperou a Salvação se concretizar após a Anunciação.

Reprodução/Diocese de Dourados
Reprodução/Diocese de Dourados


O chamado veio na infância

O testemunho de Maria se reflete na história de Ir. Sebastiana Lima, mãe de Dom Henrique. Desde a juventude, sentia o chamado para a vida religiosa, mas precisou assumir os cuidados da família. Casou-se aos 18 anos e, por 36 anos, dedicou-se ao matrimônio e à educação dos oito filhos.

“Pra mim, é a natureza de Deus, é o amor divino, é aquilo que Deus quer de nós e a gente tem que responder esse sim e viver”, compartilha Ir. Sebastiana sobre sua vocação, em vídeo para o Instagram da @copiosaredenção.

Com seu filho primogênito não foi diferente. Dom Henrique sentiu o desejo de seguir a vida sacerdotal ainda na infância. Aos seis anos, já sonhava com a vocação religiosa. Entretanto, sendo o mais velho de seis irmãos, teve de assumir responsabilidades na família. Aos 14 anos, iniciou a orientação vocacional, mas apenas aos 18 ingressou no Seminário de Santo Afonso, da Congregação do Santíssimo Redentor.

Assim como sua mãe, a vida o levou a um caminho de espera e renúncias. Aos 22 anos, precisou deixar o seminário para auxiliar a família, mudando-se com os pais para o Pará. Trabalhou no setor rural e como caminhoneiro para sustentar sua vocação.

Reprodução/Diocese de Dourados
Reprodução/Diocese de Dourados


Com fé, a espera se tornou esperança

Em 1991, com 26 anos, conseguiu retomar os estudos para custear suas despesas e poder continuar a vida de seminarista. Com 35 anos de idade, em 1999, Dom Henrique foi ordenado padre redentorista.

Porém, mais uma vez as escolhas de Deus colocaram a família em uma nova possibilidade de caminho. O marido de Sebastiana faleceu oito meses após a ordenação de seu filho. Viúva e com os filhos encaminhados, ela finalmente pôde seguir o desejo da juventude.

Aos 55 anos, ingressou na Congregação Copiosa Redenção. Foi ele quem ordenou a mãe. Hoje, com 80 anos, ela é religiosa em Ponta Grossa (PR), dedicando-se a projetos sociais.

Reprodução/Diocese de Dourados
Reprodução/Diocese de Dourados


Dom Henrique e Ir. Sebastiana vivem o “sim” a Deus de forma profunda. Ele, com mais de 30 anos de vida sacerdotal, segue firme na missão episcopal. Ela, com quase duas décadas de vida religiosa, concretizou seu sonho e encontrou alegria na consagração.

“Para mim, com certeza, é uma graça muito grande, porque desde que me entendo por gente, sempre vi minha mãe como uma pessoa de oração”, testemunha Dom Henrique à mesma conta do Instagram.

Reprodução/Diocese de Dourados
Reprodução/Diocese de Dourados


Assim como Maria aceitou os planos de Deus, a vida de mãe e filho seguiram o caminho da vocação, apesar das adversidades. Assim como a Virgem de Nazaré, eles confiaram e permitiram que suas vidas fossem instrumentos do amor divino, não importasse o quanto esperassem.

:: Testemunho: “minha profissão e minha fé são partes de mim”

Fonte: TV Evangelizar/@copiosaredenção

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