Um ano depois de sua abertura, o Sínodo sobre a Sinodalidade entra na fase continental, com a publicação do documento de trabalho realizado pelo Papa Francisco no dia 27 de outubro.
Leia MaisO Sínodo dos Bispos à luz do Primado do PapaSínodo sobre a Sinodalidade: um desafio para todos e para todas!A primeira fase foi a diocesana, quando a Secretaria Geral do Sínodo recolheu a ajuda de 112 conferências episcopais, de 15 Igrejas Orientais Católicas, de 17 dicastérios da Cúria Romana e também de tantos movimentos, associações, pessoas singulares e grupos.
Os resumos recebidos contribuíram muito para a Santa Sé fazer uma leitura do caminho realizado e das reflexões produzidas.
O texto apresentado permite fazer ecoar a voz do povo de Deus, mostrando a riqueza experiência que as diversas Igrejas realizaram, pondo-se a caminho e abrindo-se à diversidade das vozes que tomaram a Palavra.
“O sentido do caminho sinodal é permitir este encontro e este diálogo, cuja finalidade não é produzir documentos, mas abrir horizontes de esperança para o cumprimento da missão da Igreja”, refere o texto.
Aumentar o espaço na Tenda
A fase continental do Sínodo tem como inspiração uma frase do profeta Isaías que leva a pensar a Igreja como uma tenda.
“Alarga o espaço da tua tenda, estende sem medo as lonas que te abrigam, e estica as tuas cordas, fixa bem as tuas estacas” (Is 54,2).
Nesta nova fase é lançado o desafio de ser alargado o espaço da tenda, ou seja, do caminho da Igreja, abrindo-a ao acolhimento dos outros. “Alargar a tenda exige acolher outros no seu interior, dando espaço à sua diversidade”, aponta o texto agora publicado.
A partir da Palavra de Deus como base, o Sínodo propõe que a Igreja possa incluir a todos com uma hospitalidade segundo os ensinamentos de Jesus, sendo esse o centro do processo sinodal.
Escutar o povo de Deus
O documento de trabalho para a fase continental do Sínodo apela a uma opção pelos jovens, à defesa da vida e a “estruturas e modalidades de acompanhamento apropriadas às pessoas com deficiência”, bem como solicitam “novos modos para acolher o seu contributo e promover a sua participação”.
Também está presente neste texto agora publicado um apelo à inclusão dos “exilados da Igreja”, como por exemplo “muitas mulheres e jovens que não sentem reconhecidos os próprios dons e as suas capacidades”.
Nesta etapa um novo documento será enviado para as dioceses para que seja realizado um caminho de diálogo para discernir questões, prioridades e apelos à ação.
Cada Conferência Episcopal recolhe as análises e fazem um novo resumo que será partilhado na Assembleia Continental nos meses de janeiro a março de 2023. Em outubro, em Roma, será a primeira sessão do Sínodo.
Pe. Patriky Batista explica o significado da sinodalidade
Fonte: Vatican News
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