Não é de hoje que o Brasil enfrenta diversas emergências climáticas e sofre com grandes catástrofes ambientais, mas é necessário que hoje esse assunto não seja deixado de lado.
Em maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou uma tragédia ambiental sem precedentes, com inundações que afetaram muitas famílias. A catástrofe causou grandes perdas humanas e econômicas, levantando questões sobre a influência da crise climática.
É dever da população se informar mais sobre como é possível fazer sua parte em relação ao cuidado com o meio ambiente e fortalecer a tentativa de amenizar os impactos negativos de nossas ações à natureza.
Mais do que isso, é preciso fiscalizar e cobrar políticos, governos e empresas que não se responsabilizam pelos impactos ao meio ambiente.
José Roque Junges, professor, pesquisador e doutor em ética teológica, escreveu um livro chamado “Para entender - A questão ambiental”, onde ele aborda diversos aspectos importantes para entender a complexidade da questão ambiental.
“Essa crise é ambiental e também social, obrigando a introduzir o tema da justiça ambiental que discute os efeitos maléficos dessa crise mundial, começando pelas populações pobres. Explicam-se várias tendências que visam dar resposta ao problema, com propostas às vezes divergentes de solução: antropocentrismo, biocentrismo e ecocentrismo”.
Essas tragédias climáticas se repetem anualmente no Brasil, exigindo grandes intervenções financeiras, mas a conscientização pública ainda é insuficiente. A seca na Amazônia e as inundações no Rio Grande do Sul em setembro de 2023 são exemplos de eventos interligados.
“Estamos diante de um puro fenômeno natural ou seu poder destruidor está ligado aos efeitos da crise climática, provocada pelas intervenções humanas nos ecossistemas? Essas tragédias climáticas multiplicam-se pelo país a cada ano, exigindo intervenções financeiras gigantescas, mas a cidadania nacional não acorda para a gravidade do problema, cujos efeitos devastadores seguem se repetindo”.
É crucial sensibilizar a população sobre os impactos recorrentes das mudanças climáticas, promovendo a reflexão sobre a necessidade de alterar paradigmas políticos e econômicos com foco na ecologia. Para isso, é essencial compreender a complexidade das diversas dimensões da questão ambiental, que é o objetivo principal desta obra.
A obra visa conscientizar sobre a complexidade da questão ambiental e a necessidade de mudanças políticas e econômicas. Os capítulos iniciais discutem a crise ambiental e movimentos sociais, seguidos por uma compreensão ecossistêmica da Terra. Os capítulos seguintes aplicam essa visão à economia, agricultura, urbanismo, saúde e política, culminando com a ecologia integral como resposta ética.
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