No dia 29 de dezembro de 2022, o mundo se despediu do atleta do século, Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, maior jogador de futebol de todos os tempos.
Leia MaisVaticano informa que saúde de Bento XVI continua estávelPapa Francisco fala da sua relação com Bento XVIComo você pode conferir neste conteúdo do A12, Pelé nunca escondeu a sua fé católica, e principalmente a devoção em Nossa Senhora Aparecida e também frequentemente usava uma corrente dourada com um grande crucifixo.
Em entrevista ao jornal vaticano L'Osservatore Romano, em 9 de julho de 2009, o eterno craque enfatizou as graças de Deus recebidas durante a sua vida.
"Deus me deu o dom de saber jogar futebol, porque realmente é só um dom de Deus. Meu pai me ensinou a usá-lo, me ensinou a importância de estar sempre pronto e treinado, e que além de jogar bem, devia ser também um homem".
Ao longo dos seus 82 anos de vida, o Rei pode acompanhar cinco pontificados e teve a honra de se encontrar com três Santos Padres.
A primeira oportunidade foi em 1966 no Vaticano quando Pelé estava em lua de mel com sua primeira esposa Rosemeri dos Reis, e o casal foi abençoado pelo Papa Paulo VI.
Em março de 1978, esteve novamente em Roma, trocou presentes e foi abençoado por São João Paulo II.
O Rei do futebol se encontrou pela última vez com um Papa em 20 de agosto de 2005 com Bento XVI, momentos antes do Santo Padre celebrar uma missa cidade de Colônia, na Alemanha, pois ambos participavam da 20ª Jornada Mundial da Juventude, evento em que Pelé foi o embaixador.
Mesmo não podendo se encontrar pessoalmente, o Rei sempre expressou de forma pública a sua admiração pelo Papa Francisco. Em fevereiro de 2014, além do autógrafo, Pelé fez uma dedicatória em uma camisa do Brasil entregue ao Santo Padre, presente entregue pela então presidente Dilma Rousseff.
"De certos valores tive ainda o privilégio de falar com três Papas. Com efeito, me considero um homem muito abençoado porque pude encontrar e receber a bênção de Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Daqueles encontros guardo com prazer as fotografias que o Vaticano me enviou. Com esses três Pontífices pude falar da minha vida e de Deus. Foram momentos muito importantes para mim, que ficaram no coração", concluiu o Rei em sua entrevista.
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