Com certeza, as festas da padroeira de 2020 e 2021 ficarão marcadas para a história de Aparecida. Desta vez, não só pela quantidade de pessoas, mas pelo fato de terem sido dois anos atípicos, e um momento em que nem todos os devotos da Mãe Aparecida puderam encontrá-la em seu Santuário.
Foram anos em que os rostos foram tampados pelas máscaras e apenas o olhar ficou à mostra, que as romarias a pé se tornaram virtuais, que as redes sociais serviram de lentes para aqueles que não podiam peregrinar, que os abraços e apertos de mãos deram lugar a 'soquinhos' leves nas mãos dos amigos.
Mas nenhuma dificuldade é barreira para quem está motivado pela fé. O A12 ouviu diversas pessoas de modo presencial e virtual, famosos e anônimos que se dispuseram a dar testemunho e partilhar suas alegrias com todos. Na listagem abaixo, inspire-se e compartilhe o amor, a fé, a esperança e a devoção à Rainha e Padroeira do Brasil.
Desde 2016, ele percorre de bicicleta, em dois dias, 210 Km, de Santo André (SP) até Aparecida (SP).
Caminhoneiro, sofreu um acidente em 2015 e, desde então, vem agradecer pelo livramento em todo feriado de 12 de outubro.
A apresentadora não esquece dois fatos em sua vida que têm ligação com Aparecida. Dias após o falecimento de sua avó, que desejava muito vê-la na telinha da TV Aparecida, foi chamada para trabalhar no Canal de Nossa Senhora.
Outro fato inesquecível foi o batizado de sua filhinha Vitória, na Capela do Batismo do Santuário Nacional.
De Cruzeiro (SP), o jovem pizzaiolo vem desde 2012, agradecer pela saúde, pela família e por graças alcançadas.
Ele parte sempre de Cachoeira Paulista (SP), cidade vizinha, e caminha por toda a noite e madrugada do dia 11 de outubro até chegar no Santuário Nacional no dia 12 e aproveitar os momentos de espiritualidade nos diversos locais de encontro com Nossa Senhora.
Aos 3 anos de idade, uma porteira caiu sobre José Maria, ferindo-o na cabeça. Havia sangue, e os dentes foram quebrados.
“Meus avós desesperados moravam na roça, em Lagoinha (SP). O enfermeiro da cidade dizia que ele iria morrer. Sua esposa disse à minha avó para levá-lo para Guaratinguetá (SP), mas minha avó, firme, disse que iria para Aparecida e que meu pai seria curado por Nossa Senhora. Assim, eles vieram, deixaram tudo na roça, instalaram-se na cidade. Minha avó, de fé muito simples, passava a água de uma fonte que existia na cabeça do meu pai e ele foi sendo curado. Da queda, ele ficou gago, mas viveu! Casou-se e tem quatro filhos”, conta uma de suas filhas, Andresa Custódio.
Em 2020, o motorista trouxe de Mogi das Cruzes (SP), 70 pessoas em romaria a pé. Conta com muito orgulho sobre o grupo que coordena, “Caminhando com Maria”, em sua 23ª Romaria, formada por amigos dos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Tocantins e Amazonas.
Todos percorrem 138 km, partindo de Mogi das Cruzes no dia 8 e chegando em 11 de outubro. Ele só lamenta por já ter trazido 320 pessoas, mas hoje, devido à pandemia, vieram bem menos integrantes.
Em 2016, o músico passou por um período de dificuldade financeira, uma mudança de cidade, desemprego e a filha adoeceu com uma alergia severa, que deixou seu corpinho cheio de feridas.
Foi nesse momento que ele pediu a intercessão da Mãezinha: já participava da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, no Rio de Janeiro (RJ), e foi lá que começou a compor a música 'Senhora Aparecida'. “Pouco tempo depois, a minha vida foi restaurada, comecei em um novo emprego, minha filha foi curada, entreguei minha família em suas mãos e Ela cuidou de nós”, conta ao A12.
Amigos há cerca de 30 anos, fizeram uma caminhada a pé de São José dos Campos (SP) até Aparecida. É a quinta jornada juntos, mas essa foi a mais difícil.
Com a saúde fragilizada por problemas renais, Francisco teve imensa dificuldade para concluir a romaria. “A fé é mais forte do que a dor que sentimos no corpo”, afirma Francisco.
O jovem seminarista pretende ser um missionário redentorista e partilhou com a equipe do A12 que há 25 anos, num terreno baldio na zona rural de Santo Antônio do Pinhal (SP), seus avós Nathália e Francisco tiveram a ideia de fundar uma capela em honra a Nossa Senhora Aparecida, pois a comunidade não tinha nenhuma capela.
Foi quando então pediram para o prefeito a doação do terreno. A prefeitura se prontificou, limpou o terreno e cedeu. Começam a construir a capela, que logo ficou pronta, em 12 de outubro de 1995, com procissão e missa, e depois um lanche, bolos e doces servidos aos mais carentes. Atualmente, a rua em que da capela foi erguida deu o nome ao bairro que se chama Nossa Senhora Aparecida, o que é motivo de alegria para toda a família.
Pai, mãe e filho, em família, decidiram de última hora passar a Festa da Padroeira de 2020 em Aparecida e emocionaram-se por terem vencido o medo da pandemia.
Outro devoto que nos enviou um depoimento é conhecido por muitos brasileiros. Padre Reginaldo Manzotti contou ao A12:
"Sou fruto e testemunha viva do poder intercessor de Nossa Senhora Aparecida. Sou o milagre vivo de uma oração de minha mãe, que, ao me ver nascer sufocado pelo cordão umbilical, após ter sido batizado às pressas, fui consagrado à Nossa Senhora Aparecida. Em minha alma, trago eterna gratidão: nos lábios, os louvores; e no meu segundo nome, a marca daquela que intercedeu a Jesus e salvou minha vida: meu nome de batismo é Reginaldo Aparecido Manzotti".
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