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Papa Francisco nomeia novo pregador da Casa Pontifícia

Padre Pasolini é o escolhido, ele que é Frade capuchinho, biblista e professor

Escrito por Redação A12

11 NOV 2024 - 15H04 (Atualizada em 11 NOV 2024 - 16H28)

TV 2000/ Reprodução

Padre Raniero Cantalamessa recebeu de João Paulo II, em 1980, a missão de ser o pregador da Casa Pontifícia; e por 44 anos, pregou em todas as Quaresmas e Adventos, tendo seu mandato renovado por Papa Bento XVI e Francisco. O capuchinho de 90 anos concluiu, no último sábado (9), sua missão, uma das funções mais longas do Vaticano. Leia MaisFrei Raniero Cantalamessa: saiba quem é o cardeal

Em 2020, o Papa Francisco concedeu-lhe a púrpura, tornando Cantalamessa cardeal. O padre recebeu o anel cardinalício, o barrete vermelho e o título de cardeal-diácono, mas pediu para manter o hábito franciscano.

Papa Francisco já escolheu e nomeou o sucessor Raniero, o também capuchinho pe. Roberto Pasolini, biblista e professor de Exegese Bíblica. Ele quem conduzirá a catequese perante o Papa e a Cúria Romana durante o Advento e a Quaresma.

Pasolini nasceu em Milão, é membro da Ordem Franciscana dos Frades Menores Capuchinhos desde 2002 e sacerdote desde 2006. Ele é professor de Exegese Bíblica na Faculdade Teológica da Itália Setentrional, colabora com a Arquidiocese de Milão na formação de professores de religião e com a Conferência Italiana dos Superiores Maiores.

Além das atividades acadêmicas, Pasolini realiza encontros de formação, pregações, retiros e iniciativas de caridade com grupos vulneráveis. Autor de vários artigos e livros sobre espiritualidade bíblica, ele também explora novas tecnologias de comunicação como podcasts e inteligência artificial. Pasolini acredita que “a verdadeira liberdade é libertar-se do sentimento de culpa, porque a redenção de Cristo restaurou o vínculo do bem com Deus”.

Pe. Pasolini falou ao diretor do L’Osservatore Romano, Andrea Monda, sobre sua nova missão e o legado de Cantalamessa.

“Recolher o legado de padre Cantalamessa, de quem sou um grande admirador desde a minha entrada na Ordem, parece-me uma vertigem enorme… Ouvia suas homilias de Sexta-feira Santa, suas meditações, li todos os seus livros, sempre encontrei nele uma grande inspiração. Por outro lado, procuro acreditar que agora é pedido exatamente a mim de tentar levar adiante esta tradição que tem um grande valor para a Igreja e na nossa Ordem, isso significará que poderei fazê-lo de uma forma que corresponda a mim, na qual poderei manifestar simplesmente eu mesmo, sem me sentir na necessidade de uma comparação com quem me precedeu e me inspirou”.

Aos meios de comunicação vaticanos, o novo pregador expressa os seus sentimentos “ambivalentes”:

“Por um lado, uma grande alegria e gratidão por um grande e maravilhoso chamado que recebi; por outro, uma sensação de medo e de inadequação diante de uma tarefa que me parece enorme e diante da qual me sinto tão pequeno”.

Ele afirma que seguirá firme nesta missão: “na grande confiança de que estarei acompanhado por todas as pessoas que me ajudaram nestes anos a amadurecer uma compreensão da Palavra de Deus e procurarei fazer com que esta Palavra ressoe no coração da Igreja, entregando-me ao Senhor”.

Fonte: Vatican News

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